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HOTELARIA
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TURIMAGAZINE - MAŖO 2017
A OFERTA TURIST́CA
de Cabo Verde de 1999 a 2015
De acordo com o Instituto de estat́stica de Cabo Verde de empreśrios cabo-verdianos com a nalidade de constru-
1999 a 2015 houve uma grande evolũ̧o nos estabeleci- ̧̃o de resorts de luxo. Mas nem tudo foram mar de ro-
mentos hoteleiros e na sua capacidade de alojamento.
sas, dado que muitos desses empreendimentos que deviam
estar operacionais em 2010, a maioria, ño chegou a ser
De 79 unidades hoteleiras em 1999, o pás possui hoje qua- conclúdos derivado de v́rios factores, tais como a especu-
se o triplo do que existia em 1999. Portanto a oferta tuŕs- lã̧o a crise mundial de 2008.
tica aumentou quer na capacidade de alojamento, como na Em 2011/2012 houve o retorno a normalidade de investi-
capacidade de atendimento ao servi̧o hoteleiro. Os ńme- mento por parte dos investidores brit̂nicos que gradual-
ros dos quartos duplicaram em 2015 para 10.626 e 18.055 mente foram surgindo,tais como as marcas Hilton e Melĩ
para o ńmero de camas.
e o Grupo Riu. Todo este investimento hoteleiro acentuou
nas ilhas da Boa Vista e Sal.
O pessoal de servi̧o em 1999 era de 1.561 e em 2015 pas-
sou para 4.081 e a estadia ḿdia dos h́spedes passou de Os pequenos empreśrios cabo-verdianos investiam nos
4.4 para 6.3. Cada ano surgem novos investimentos estran- estabelecimentos de pequeno porte com 20 a 30 quartos,
geiros nas ilhas da Boa Vista e Sal.
oferecendo a morabeza dessas ilhas plantado no oceano
atl̂ntico, dando o conhecimento e tradĩ̧es com vanta-
Cabo Verde em 2015 recebeu 569.387 turistas. Portanto gem para a economia local. Esses pequenos empreśrios
cada vez mais o governo deve investir no turismo e deve cabo-verdianos, apostaram-se na restaurã̧o, artesanato e
possibilitar a entrada de investimentos estrangeiro, sem na animã̧o cultural.
burocracias e como tamb́m devem incentivar os empreś-
rios nacionais em investir no turismo interno.
Chegou o momento de o Governo alargar a sua vis̃o do
turismo selectivo, gerador de rendimentos em sintonia
Segundo dados do INE, at́ 2005, as grandes unidades com o meio ambiente. Exige-se uma boa quali cã̧o dos
hoteleiras resultaram-se de investimentos estrangeiro, de agentes tuŕsticos e hoteleiros e a formã̧o hoteleira deve
capitais italianos e portugueses, espanh́is e canarinos. Ś ser alargada a todas as ilhas criando compet̂ncias necesś-
em 2006 surgiram os capitais brit̂nicos, em parceria com
rias para um turismo de qualidade e de excel̂ncia.
PRIMEIRO-MINISTRO
considerou o emprendimento KK importante para o
pás
particular, porque est́ orientado para um segmento do tu-
rismo muito espeć co e importante, porque o pais precisa
deste tipo de oferta que ira permitir que a cidade seja ape-
trechada, por hot́is de cinco estrelas ou centros de confe-
r̂ncias e de conveņ̃es.
O empreendimento KK Hotelaria & Turismo e gerido por
Eurostar Hotels, do grupo Hotusa, seŕ constrúdo na zona
marginal de Quebra Canela, na cidade da Praia, e iŕ com-
binar hotelaria, coḿrcio, habitã̧o e deveŕ ser executa-
do num prazo de 36 meses, com teŕ duas torres, uma com
um Busines Hotel de cinco estrelas e outra com aparta-
Nmentos para ns tuŕsticos. A sua constrũ̧o est́ prevista
o nal da ceriḿnia da apresentã̧o ṕblica do para Novembro de 2017.
projecto do empreendimento tuŕstico KK, Ulis-
ses Correia e Silva disse que este emprendimento
representa muito para Cabo Verde e cidade da Praia, em