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Especial
Factor Promõ̧o, bem como os grandes even-
marketing e tos de promõ̧o e divulgã̧o
da oferta tuŕstica, caso da
tecnologias de Gastronomia, Hist́ria, a Ḿsi-
ca, Artesanato e a criã̧o da
informã̧o
Bienal das Artes Pĺsticas.
Necessitamos de promõ̧o O investimento da promõ̧o
e marketing, primeiramente e divulgã̧o das atividades,
para vender o nosso turismo eventos e marcas, devem ser
interno e depois dimensionar direccionados aos ́rg̃os
de comunicã̧o social, por
a nossa oferta tuŕstica aĺm-
-fronteiras.
meios de publicidade e novas
tecnologias de informã̧o. ́
Quer o Estado, quer os priva- necesśrio a criã̧o de um
dos ignoram estas poderosas portal de turismo, casa virtual
ferramentas, imprescind́vel do turismo nacional. E neces-
para o desenvolvimento do śrio criar os pilares de com-
petitividade.
turismo em Cabo Verde. A
promõ̧o que fazemos dos
nossos produtos tuŕsticos ́ Conclus̃o
rudimentar, quase inexistente.
Apesar de ser fundamental
Existe no pás um medo de dar a criã̧o urgente do Plano
a conhecer o neǵcio, tudo se
Estrat́gico do Turismo, dado
esconde e se promove boca a que o ́ltimo Plano terminou
boca. Os utenślios de marke- em 2013, desde essa data
ting ño s̃o utilizados para
captar rendimentos, s̃o igno- at́ ao momento existe uma
lacuna na estrat́gia do turis-
rados e os emprendimentos mo nacional, ou seja o pás
tuŕsticos neste pás s̃o des- est́ sem rumo no desenvolvi-
cobertos por acaso e muitos
mento tuŕstico, ́ necesśrio
de grande potencial para ofer- discutir o feńmeno turismo
ta tuŕstica de uma regĩo.
no parlamento de uma forma
H́ o medo de publicitar o ne- mais ativa e mais determina-
da envolvendo diversos ato-
ǵcio, com a ideia que ño h́ res para tra̧ar prioridades e
retorno imediato do investi- objectivos a atingir a curto,
mento. Esta forma de pensar
est́ errada e ́ por isso que ḿdio e longo prazo, dado que
o PEDS rma o turismo como
ño consegue captar mais pilar central da economia de
neǵcios para gerar receitas
e permitir inovar o neǵcio Cabo Verde.
porque cada zela por si e ño Temos que unirmos todos em
existe uma rede de distribui- redor deste feńmeno com
̧̃o.
cumplicidade de todos, o Go-
verno, a oposĩ̧o, a socieda-
Isso leva a decad̂ncia de de, etc, sem ver o que o outro
qualidade e muitos empren-
dimentos est̃o ao abandono deixou na legislatura anterior,
mas sim, continuar a constru-
e a venda ou simplesmente o ̧̃o encontrada, melhoŕ-la
neǵcio cou desacreditado a cada vez mais, com engaja-
ponto de ño incentivar a pro-
cura.
mento de todos porque o pás
́ de todos e ́ a nossa primei-
ra prioridade, ś depois ́ que
A promõ̧o do pás enquan-
to produto tuŕstico ́ fraca e vem os interesses dos grupos
e pessoais.
pouco agressiva. Temos 10
ilhas para vender ao mundo Nesta coisa do turismo temos
e ño sabemos como o fazer,
porque ño temos prioridades que ser todos ćmplice e patri-
́ticos para oferecer um turismo
e ño sabemos o que oferecer, diferente ao mundo.
como oferecer e a quem ofere-
cer. Devemos retomar a reali-
zã̧o das Feiras de Turismo,
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TURIMAGAZINE - AGOSTO DE 2018