IPC e Douro Genaration assinam carta de cooperação para rede mundial dos patrimónios da humanidade

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Hoje na cidade da Praia, foi rubricado um acordo de cooperação entre o Instituto de Património Cultural de Cabo Verde (IPC) e a Douro Genaration de Portugal com o objetivo da criação de uma rede mundial dos patrimónios da humanidade classificados pela UNESCO.

O documento foi assinado pelo coordenador dos projectos da Douro Genaration, Hernâni Gouveia, e pelo ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, que tem por finalidade a regeneração, a valorização, a promoção e a comunicação entre os patrimónios mundiais.

De acordo com Hernâni Gouveia, essa rede mundial terá como vector fundamental a cultura, mas também com a inclusão das vertentes ambientais e sócio – económicos, na perspectiva de contribuir para o desenvolvimento sustentável. Segundo o responsável do Douro Genaration, é um projeto alargado que contribuirá para estreitar as relações entre os países e tem, obviamente, um objectivo que é utilizar bem a lista dos patrimónios da humanidade e poder contribuir de alguma forma o para o desenvolvimento sustentável.

O prpjeto teve o seu início no mês de Junho deste ano nas terras lusas e que contou com participação de uma série de países, nomeadamente Cabo Verde, e neste momento está-se a protocolar com esses países para iniciar a candidatura mundial para a respectiva rede.

Segundo Samira Silva do IPC, acredita que este protocolo poderá servir para criar as condições básicas para a promoção e valorização da Cidade Velha, património da humanidade de Cabo Verde. Sabendo que a Cidade Velha e Douro estão em categorias diferentes, adiantou que os desafios que se colocam na gestão dos sítios patrimónios da humanidade são comuns, razão por que considera essa colaboração será uma mais-valia. E acrescentou ainda que o Douro está há mais tempo na lista dos patrimónios da humanidade do que a Cidade Velha, mas pensa que a forma como os diversos sectores de actividade da área económica se envolvem em torno do título, pode ser um bom exemplo para os cabo-verdianos. E por isso vamos tentar absorver a experiência, tentando que o nosso património mundial possa converter em mais-valia para a população de Cidade Velha e de Cabo Verde.

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