Localizada na cidade de Santa Maria, esta antiga unidade hoteleira, tem assim novos proprietários, um grupo oriundo do Reino Unido denominado “Holding Structure”, que se calcula vir a modernizá-la e criar um ponto de referência na oferta hoteleira, cabo-verdiana.
Com a passagem de senhorio, num negócio que rendeu um milhão e meio de euros (165 mil contos) Mário Correia, presidente do Sindicato da Indústria, Comércio e Turismo (SICOTUR), em representação dos trabalhadores, que foi fiel depositário do hotel, disse que o processo judicial contra a Companhia Aeroflot, permanece, encontrando-se no Supremo Tribunal à espera de uma decisão.
“Para que os trabalhadores sejam indemnizados relativamente aos seus direitos laborais na sequência dos seus despedimentos, a penhora do hotel foi substituída por uma caução através de uma garantia bancária, tudo isso foi feito perante o tribunal, o processo continua, e creio que os seus direitos estão garantidos”, desejou.
Encerrado em Dezembro de 2010, durante a gerência da empresa “Cabocampo, para manutenção por um período de dois meses, o Aeroflot nunca mais abriu as portas, tendo deixado no desemprego cerca de 23 funcionários, sem remuneração dos anos de serviços prestados, cujo processo, como já se referiu, encontra-se ainda nas barras do tribunal.
Volvidos sete anos de inactividade, e a degradar-se a cada momento, há algum tempo que o referido hotel vem sendo invadido por cidadãos, tanto nacionais como da comunidade africana radicada no Sal, levando a que, neste momento, esse espaço esteja sem água, luz elétrica, e a cair de velho.