– Candidata a Património Imaterial da Humanidade, promovido pelo Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas.
Em comunicado de imprensa, o Governo explicou que a comissão de jurados nomeou o logótipo vencedor por considerar que tem muita aplicabilidade, por ser tradicional, artístico e representar o conceito de africanidade, num total de 34 propostas recebidas para a candidatura da Morna à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
“A Morna, é um género musical cabo-verdiano que levou a sua identidade para o mundo, projectando no ouvido universal a palavra e o sentimento de saudade, o amor, a dor, a emigração, o mar, entre outros. Foi a partir desta relação com o mundo que se concebeu o presente logótipo, sobretudo no que diz respeito à marca figurativa”, lê-se na nota explicativa.
O Governo já anunciou que irá promover um conjunto de acções em vários países, com a realização de vários espectáculos com artistas cabo-verdianos, em Nova Iorque (Estados Unidos da América – EUA), Lisboa (Portugal), Paris (França), entre outros, com o objectivo de divulgar o potencial da Morna.
Em Outubro de 2016, o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas apresentou o vencedor do mesmo concurso, mas no mesmo dia anunciou a sua suspensão por suspeitas de plágio da proposta vencedora e cinco meses depois, a tutela da Cultura anunciou a reabertura do concurso.
Na altura, o Governo explicou que o concurso foi suspenso depois do semanário Expresso das Ilhas ter revelado que o desenho vencedor, da autoria de Ednezer Mestre, misturava elementos copiados de um arquivo digital e outros do logótipo para o Ano da Fé 2012-2013.
Entretanto, o autor da proposta vencedora rejeitou as suspeitas de plágio, assegurando que criou o logótipo de raiz e admitiu avançar para tribunal para o provar.