Edilidade congratula-se com reconhecimento internacional do queijo do Planalto Norte

A edilidade portonovense congratulou-se hoje

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com o facto de o queijo tradicional do Planalto Norte, interior do Porto Novo, Santo Antão, ter ficado entre os “melhores do mundo” na recente feira internacional do gosto, em Itália.

O queijo que se faz, artesanalmente, no Planalto Norte, recebeu o galardão “Slow Cheese Award”, nesse certamente, que decorreu entre os dias 15 e 20 de Setembro, na Itália, numa organização da Fundação Slow Food e governo da Região de Piemonte.

“A Câmara Municipal do Porto Novo congratula-se por, mais uma vez, por o queijo tradicional de cabra do Planalto Norte, ter ficado entre os melhores do mundo na feira internacional do gosto, em Itália”, avançou a edilidade.

Através de uma nota, a câmara do Porto Novo informou que, em Novembro, o município receberá uma delegação da Fundação Slow Food e do Governo de Piemonte, para discutir com os produtores, Ministério da Agricultura e Ambiente e com a autarquia novos projectos de apoio à pecuária.

O executivo camarário, que promete continuar a dar “todo o apoio” aos criadores, lembrou que, semana passada, entregou, no Planalto Norte, cinco reservatórios de 50 toneladas de águas para apoiar a actividade da pecuária, nesta localidade.

“Já está em andamento o planeamento para a construção de mais cinco reservatórios, tudo destinado a apoiar os criadores de gado desse planalto a melhorem a sua actividade económica (pecuária), adiantou.

A cooperativa dos produtores do queijo tradicional do Planalto Norte do Porto Novo foi um dos cinco produtores reconhecidos pela Slow Food e pelas autoridades de Piemonte com o prémio “Slow Cheese Award”, atribuído de dois em dois anos, desde 2011.

Além do Planalto Norte, onde existem 20 produtores do queijo tradicional, único produto em Cabo Verde com a chancela de Património Mundial do Gosto, atribuída em 2007, pela Fundação Slow Food, foram homenageados ainda queijeiros dos Estados Unidos da América, da Geórgia e da Itália.

A distinção é concedida aos artesãos e pastores que rejeitam atalhos e continuam a produzir os seus produtos respeitando a sua naturalidade, tradições e sabores.

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