e estudos de impacto ambiental e económico-financeiro do futuro aeroporto de Santo Antão, dois meses após a instalação dos equipamentos para a recolha de dados atmosféricos.
Além disso, pretende-se, igualmente, definir as áreas de servidão e de protecção das operações, conforme o programa de acção já definido e anunciado pela equipa pluridisciplinar, que está encarregue de elaboração dos estudos sobre o aeroporto de Santo Antão.
Trata-se de instrumentos que deverão estar prontos até 2020, altura em que, provavelmente, estarão já disponíveis os dados relativos à pressão do ar, temperatura, humidade do vento e precipitações, que já estão a ser recolhidos, desde Agosto, por uma estação automática.
A estação, instalada nas imediações de Ponte Sul/Casa de Meio, no Porto Novo, provável localização do futuro aeroporto, tem possibilitado à ASA (Empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Área) recolher dados atmosféricos, que possam permitir a implantação dessa infra-estrutura aeroportuária, em Santo Antão.
Esses dados serão recolhidos durante os próximos três anos, período em que a ASA pretende ainda, em parceria com os municípios de Santo Antão, elaborar o ante-projecto do aeroporto, que poderá dispor de uma pista de 2.500 metros de comprimento.
Além de recolha dos dados atmosféricos, já se procedeu-se, também, no âmbito dos estudos do aeroporto, iniciados em 2016, aos levantamentos orográficos dos terrenos e sobre o curso de água.
Segundo o Governo, o aeroporto de Santo Antão, que deverá custar entre 18 milhões a 20 milhões de euros (2,2 milhões de contos), estará a ser contratualizada em 2020.
Os autarcas santantonenses pediram, em Setembro, a um grupo de eurodeputados, de visita a Santo Antão, para exercer a sua “influência” junto da União Europeia (UE), com vista ao financiamento do aeroporto da ilha.
