Cinco companhias aéreas anunciam “entrevistas de segurança” nos voos para os EUA

Pelo menos cinco companhias aéreas

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vão começar a fazer “entrevistas de segurança” a todos os passageiros que viagem com destino aos Estados Unidos da América a partir de quinta-feira, a pedido das autoridades norte-americanas.

As transportadoras Air France, Cathay Pacific, EgyptAir, Emirates e Lufthansa já confirmaram que vão começar a fazer entrevistas aos passageiros, mas não na maneira como será feito este procedimento, cujo anúncio surge no final dos 120 dias decretados pelas autoridades norte-americanas para as companhias aéreas se adaptarem às novas medidas de segurança decretadas pelo Governo de Donald Trump.

Não é ainda certo se haverá mais transportadoras a adotarem este procedimento, que se segue à proibição de usar computadores portáteis nos voos para os EUA que partem de alguns destinos no Médio Oriente.

A Air France disse que vai começar a fazer entrevistas de segurança no aeroporto de Orly, em Paris, já na quinta-feira, e a partir de 2 de novembro a medida estende-se também ao aeroporto Charles de Gaulle.

Esta “entrevista de segurança” feita pela Air France reveste-se de um questionário que será entregue a todos os passageiros, enquanto a Emirates disse em comunicado que fará entrevistas de triagem antes dos balcões de check-in para passageiros que saiam do Dubai e nas portas de embarque para os passageiros em trânsito ou que usem vários voos para chegar aos EUA.

“Estas medidas vão funcionar em complemento às medidas adicionais de triagem que já são feitas nas portas de embarque”, acrescentou a transportadora dos Emirados Árabes Unidos.

A EgyptAir, por seu turno, informou que fará uma busca mais detalhada dos passageiros e das bagagens, para além de entrevistas, ao passo que a Cathay Pacific, de Hong Kong, escreveu no seu ‘site’ que suspendeu a entrega automática de bagagens e que os passageiros com destino aos Estados Unidos “serão objeto de uma pequena entrevista de segurança”.

Em março, as autoridades norte-americanas instituíram a proibição de utilização de computadores portáteis nas cabines dos aviões de 10 cidades do Médio Oriente, argumentando que os terroristas poderiam esconder bombas no interior destes aparelhos, mas isso foi eliminado depois de as companhias aéreas terem usado detetores para examinar os equipamentos electrónicos.

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