dizem-se “preocupados” com o “mau estado” em que se encontra a grande parte da rede de caminhos vicinais, que constitui o itinerário turístico nesta ilha.
Alguns guias turísticos confirmaram à Inforpress que muitos trilhos estão mesmo abandonados pelas câmaras municipais da ilha, que, a seu ver, devem diligenciar no sentido de proceder à manutenção desses percursos.
“Os trilhos em Santo Antão estão abandonados. Os caminhos mais famosos, como é o caso daquele que liga o vulcão de Cova, no Planalto Leste, ao vale do Paul e o de acesso a Tope de Coroa, estão em mau estudo, situação que está a provocar acidentes em turistas”, alertam.
Além da falta de reabilitação, os caminhos vicinais precisam, igualmente, ser sinalizados.
Os municípios de Santo Antão terão, em 2018, à sua disposição mais de 35 mil contos para, entre outras acções no sector turístico, proceder à recuperação e sinalização dos caminhos vicinais.
Essa verba está prevista no quadro do fundo de sustentabilidade turística.
O total das transferências do Governo, em 2018, para Santo Antão chegará aos 567 mil contos, no âmbito dos fundos de financiamento municipal, do ambiente e rodoviário.