A Câmara do Turismo, abriu recentemente na cidade da Praia, Palmarejo, uma delegação com o objetivo principal de potenciar as ilhas do Sul de Cabo Verde, Maio, Brava Santiago e Fogo, como destinos turísticos de excelência. Para conseguir esse propósito, é necessário que o Turismo Cabo-verdiano mostre ao mundo que há mais destinos para além das ilhas do Sal e Boavista.
Mas para que isto aconteça é preciso muito trabalho e uma planificação exigente porque existe uma diversidade de oferta nestas ilhas do sul, tais como: a cultura, a morabeza, a gastronomia e todas essas vertentes devem ser um desafio para o povo cabo-verdiano. O desenvolvimento e a transformação das ilhas do Sul no destino turístico pode transformar radicalmente o sector a nível nacional, segundo Eugénio Inocêncio, Vice-Presidente da Câmara do Turismo.
Mas o mais importante na óptica da Câmara do Turismo, não é a separação das ilhas em termos turísticos, mas sim a unificação entre as ilhas de forma articulada, que fará com que “as escalas se cruzem num intricado harmonioso de objectivos e de oferta de experiências, que corresponde à chamada unificação do mercado nacional”. Um mercado que é “constituído por diferentes experiências e ofertas”.
Cabo Verde tem tudo para se tornar num destino turístico de qualidade a nível mundial, capaz de atrair milhares de pessoas, mas precisa de reformas nos polos de atracção turística, como o Tarrafal, a Cidade Velha, transformando-as em duas cidades a nível mundial, mas é necessário investir na qualificação dos centros urbanos da ilha e a construção de um destino balnear de grande qualidade internacional na ilha de Santiago.
