Devido às novas tarifas impostas pela AAC, a Binter ameaça suspender as suas operações Inter-ilhas e abandonar o país. A empresa Binter insurge-se contra as imposições impostas pela AAC, relativamente as novas tarifas fixadas e pelas outras decisões tomadas anteriormente. Por isso as decisões impostas pela AAC libertam a Binter do compromisso que tem com o governo cabo-verdiano em matéria de transporte aéreo regional. De acordo com o comunicado da empresa Binter distribuído à comunicação social, queixa-se que está a ser perseguido pela agência de aviação civil por este ter tomado algumas medidas contra a companhia. E considera que essas medidas foram impostas unilateralmente pela AAC, portanto vai dirigir-se ao Governo para comunicar todas as consequências negativas que os novos preços vão ter nos serviços prestados pela companhia atualmente.
A Binter culpa especificamente a regulação (AAC) que tem tomado medidas contra a companhia aérea que põem em perigo a continuidade de serviços conforme estava planeado e que vinha a ser feito. Segundo a Binter, os compromissos assumidos com o governo, seria que o mercado se manteria livre e que a regulação respeitaria o equilíbrio financeiro económico da empresa. Por isso, a agência mandou suspender os bilhetes para ligações Inter-ilhas a partir do dia 28 de Outubro e põem causa a suspensão do serviço aéreo que tem vindo a prestar em regime de monopólio. Entretanto as compras online estão suspensas.
A AAC justificou na sexta-feira passada que a fixação das tarifas máximas nos voos domésticos permite evitar eventuais “situações de abuso” por parte da operadora. A reguladora em comunicado afirma que a decisão foi tomada depois das negociações com a Binter.
Os novos preços fixados pela AAC, exemplos das seguintes rotas:
Praia – Maio – Praia, (o custo unitário do quilómetro é de 75$00 X 76 Km, custo total de 5.700$00)
Praia – Boa Vista – Praia (52$00 x 294 Km, valor total de 15.252$00
Praia – S. Vicente – Praia (37$00 x 538 Km, custo total de 20.000$00)