Na entrevista concedida a Rádio Morabeza o Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva questionado sobre a situação da Cabo Verde Airlines disse que o Governo irá até onde for necessário para apoiar a Cabo Verde Airlines e isto significa que o estado de Cabo Verde é accionista da CVA e se houver problemas específicos terão que assumir essa responsabilidade.
Há duas questões o estado como accionista e o estado como gestor da economia do país. O importante é não ver a CVA como uma companhia aérea ou como uma companhia aérea que tem como accionista o estado, é muito mais do que isso. Primeiro é uma escola de transição da aviação civil há vários anos, segundo é o emprego de várias pessoas, várias famílias, é a possibilidade de expansão, é o Hub Aéreo e a sua funcionalidade no desenvolvimento do país. Tudo isso pesa na decisão de apoiar a CVA e isso faz com que teremos que encontrar soluções para que a companhia possa funcionar porque a aviação é o sector que foi mais atingida por esta crise.
Para ajudar a CVA o estado terá que aumentar a sua participação como accionista na CVA, até porque é um accionista estratégico. Neste momento estão a ser discutidas com o accionista maioritário vários cenários e posições definitivas e ambas as partes têm estado em contacto. A posição do Governo é clara, têm de ser encontradas as soluções de sustentabilidade económica e a sustentabilidade da resolução da crise e a recuperação da companhia e assim o Governo está disponível para analisar vários instrumentos de intervenção.
