Considerando o Boletim estatístico Our World relativo ao dia 20 de Março, 450 milhões de doses foram aplicadas da vacina à escala mundial. Os Estados Unidos aparecem em primeiro lugar com 112 milhões, a China em segundo com 70 milhões, a Índia em terceiro com 44 milhões, o Reino Unido em quarto com 29,9 milhões, (os dados do Reino Unido são do dia 19), em quinto o Brasil com 13,46 milhões e em sexto a Turquia com 13,03 milhões.
O país africano melhor situado é Marrocos com 6.69 milhões de vacinas aplicadas. Neste boletim aliás só há a estatística africana para 2 países, Marrocos e África do Sul. Em termos de percentagem de população já vacinada considerando apenas os países com uma população também ela própria de certa dimensão, Israel aparece em primeiro lugar com 52%, o Chile em segundo lugar com 15% e o Baherain com 13,7%, Estados Unidos em quarto com 12,9%, a Sérvia em quinto com 12,6% e Marrocos em sexto com 6,6% da população.
Em termos de velocidade, rapidez da vacinação, o Chile é largamente a cabeça considerando o método do número de vacinas em comparação com 100 habitantes aplicadas por dia. Aliás é de considerar que os países menos referidos no combate à Covid, o Chile e Marrocos têm desempenhos relativamente bons.
Em relação as refereências contratuais, a União Europeia está pronta a bloquear as exportações de vacinas e ingredientes das fábricas Astrazeneca situadas no seu território para o Reino Unido. Está assim criado um clima de muita tensão entre Bruxelas e Londres com a União Europeia a queixar-se constantemente da falta de cumprimento da Astrazeneca dos contratos de fornecimento da vacina o que está a atrasar a vacinação no conjunto do continente.
No Brasil, o anúncio oficial é a contratação para o total do ano de 562 milhões de doses de vacinas de várias marcas, o que em duas doses por pessoas ultrapassaria o total de habitantes. Porém a midia brasileira assinala problemas de não cumprimento muito provável em 37% deste total, incluindo material de base que está em dúdida de importação na data, segundo essas fontes e por outro lado ausência até aqui do contrato do Ministério da Saúde com os dois laboratórios brasileiros produtores ambos em S. Paulo e Rio de Janeiro em informarem que podem e em muito a sua produção a partir desta semana.
Na África do Sul permanece a suspensão do uso da vacina Astrazeneca considerada pouco segura na variante sul africana. Por outro lado chegou no sábado outro lote da Johnson & Johnson que começará a ser distribuído muito provavelmente ainda hoje. O Ministério da Saúde em Pretória informou que 182.983 pessoas da área da saúde foram vacinadas na África do Sul. É possível também, isto vai dar protesto, que restrições de deslocações e funcionamente de estabelecimentos sejam restrições acentuadas para evitar riscos decorrentes da celebração da Páscoa.
