Sílvia Faial Lopes é uma caboverdiana residente nos Estados Unidos da América. Nascida em S. Vicente e encontrou nos Estados Unidos a forma de criar algo de essência caboverdiana e africana, os acessórios da moda. A empresa da Sílvia Faial Lopes – AfroDiva_Creations produz acesórios de Moda, bem como bolsas de senhora com estampa africana que pode ser adquirido feito ou por encomenda, como também os clientes podem escolher o seu próprio tecido.
AfroDiva é a nova marca de acessórios de moda feitos de estilo africano com identidade própria, única e sustentável, pensada para pessoas apaixonadas com fortes ideais e coragem para viver de acordo com as suas próprias regras.
Vamos conversar com a Sílvia Faial Lopes para entendermos como começou este sonho tornado realidade.
Quem é Sílvia Faial Lopes?
Silvia é uma caboverdiana natural de São Vicente, que reside no EUA, casada, mãe de 3 filhos e uma filha. Que ama a nossa cultura africana!
Como tudo começou e quando sentiu esse bichinho pela moda?
Tudo começou quando eu queria uma carteira com panos africanos para ir a um evento, e não conseguia encontrar então decidi fazer o meu! E fazendo o meu, compartilhei nas redes sociais, uma amiga gostou e me pediu para fazer uma para ela e fiz.
Quando começou a fazer as suas primeiras criações?
Com o pedido da minha amiga e também de um membro da família fui a procura de tecidos africanos, dado o volume de pedidos que procederam do pedido da minha amiga.
E o que a motivou a criar Afrodiva Creations?
E com esses pedidos um membro da minha familia sugeriu que fizesse varias peças diferentes e fazer o lançamendo da minha empresa num evento organizado por ela. E então fiz, e esse dia foi um sucesso!
Os seus acessórios de moda são direcionados para um público feminino diferenciado ou é para toda a gente?
Os meus acessórios de moda são direcionados á toda gente, mulheres, homens crianças, de tudo um pouco!
Como foi o processo de iniciar a sua marca e se consolidar como criadora?
Como criadora gosto de dizer que é de sangue, meu avô pai da minha mãe era alfaiate, minha mãe é uma costureira muito talentosa e tenhos primas que também trabalham nessa área! E para criar a minha marca, tive vários nomes, mas o que me marcou mais foi Afrodiva, a afro por causa das minhas raízes africanas e a diva em geral é referida para celebrar mulheres porque no início a ideia era produzir peças só para mulher mas com o tempo evolui para incluir todos os géneros.
Qual o impacto de tudo isso na sua trajectória?
Por ser uma mãe que fica em casa com os seus filhos, o impacto é lidar com o tempo e equilibrá-lo para não afetar os meus deveres de mãe!
Que mercado gostaria de abordar para a comercailização dos seus produtos?
Gostaria de atingir todos os mercados para divulgar os meus trabalhos.
Para quando uma apresentação da sua marca em Cabo Verde, na sua terra natal que a viu nascer?
Adoraria fazer uma apresentação dos meus trabalhos em Cabo Verde, mas por enquanto não tenho uma data marcada, mas está nos planos de quando estiver de visita.
Quais são os maiores desafios de todo esse processo?
O primeiro desafio que tive foi dar uma pausa quando fiquei grávida do meu 4° filho por ter tido complicações, mas meu maior desafio é o custo de envio para fora dos Estados Unidos. Já tive e continuo a ter pedidos dos meus produtos mas o custo de envio não compensa enviar, mas continuo a procura de
meios para ultrapassar este constrangimento e esse é um desafio e uma conquista.
Até este momento quais foram as suas maiores conquistas?
Para mim, é ver os meus clientes satisfeitos com os seus pedidos! É uma sensação formidavel!
O que pode dizer sobre trabalhar na área de Moda, focado na área do Desenvolvimento de Produto em Cabo Verde e Estados Unidos?
A minha meta é sempre criar peças onde as pessoas sentem-se orgulhosas de representar a nossa cultura e fazê-lo mais acessível para o povo, mas também direciona-los ao nosso país.
Gostaria de agradecer a Revista Turimagazine para essa oportunidade de contar a minha história e divulgar esse talento com o meu povo Caboverdiano e outros países de África, e também à todos que me têm apoiado de uma maneira ou outra. Sou bastante grata a todos, porque caso contrário não estaria aqui se não fosse pelo apoio dessas pessoas, por isso sou grata!