A Enapor informou ontem que já principiaram operações marítimas de furação e rebentamento de rochas submersas na baía do Porto Grande, para rebaixamento do fundo na área de manobra dos navios do futuro caís de cruzeiro.
As operações de rebentamento, que deverão ocorrer uma vez por dia durante até o dia 31 de Julho, de acordo com a mesma fonte, serão antecedidos de avisos sonoros de alerta e apoio, numa sequência e frequência conforme procedimentos regulamentares, e já socializados com as entidades competentes e entidades que operam na baía do Porto Grande.
No âmbito do projeto de construção do Terminal de Cruzeiros do Mindelo, durante esse período, a área sinalizada estará interditada ao tráfego marítimo e a delimitação da zona será feita para que não haja interferência com as operações portuárias regulares e garantir a segurança do pessoal e dos equipamentos envolvidos nas operações e de todo o tráfego marítimo.
As obras do terminal de cruzeiros serão executadas pelo consórcio luso-cabo-verdiano constituído pelas empresas Mota-Engil – Engenharia e Construção, SA e Empreitel Figueiredo, SA sendo o projeto co-financiado pelo Governo de Cabo Verde, Fundo ORIO, dos Países Baixos, e pelo Fundo OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) para o Desenvolvimento Internacional.
O terminal de cruzeiros projectado para o Porto Grande de São Vicente terá dois berços de 400 e 350/300 metros, respectivamente, uma profundidade máxima de 11 metros, e será servida por uma gare marítima para passageiros, uma vila turística junto à marginal que vai ter lojas, free-shops, restaurantes, bares, pequenos museus e souvenir.