O continente europeu perdeu 5% da sua capacidade aérea, com Amesterdão, Londres e Milão a serem os destinos mais afetados. Em Lisboa, a redução foi de 2%.
As dificuldades que se sentiram nos aeroportos no arranque da temporada de verão – com relatos de longas filas, atrasos e cancelamentos de voos – fizeram com que as companhias aéreas a operar na Europa vissem a sua capacidade reduzir em 5%, perdendo nove milhões de lugares.
Os dados são avançados pelo El Mundo que cita uma análise do Forward Keys, um site de analytics espanhol especializado em turismo. No estudo em causa, a empresa analisou os lugares disponibilizados pelas companhias aéreas para julho e agosto em 30 de maio, comparando com a mesma disponibilidade seis semanas depois, a 11 de julho.
A nível global, a Forward Keys encontrou uma redução da capacidade mundial em 14,3 milhões de lugares, ou seja, 4%. O continente mais afetado pela disrupção nos aeroportos foi a Ásia, perdendo 4,6 milhões de lugares, o que corresponde a uma quebra de 10%. Contudo, foi na Europa que a perda de lugares foi mais acentuada, em termos absolutos: em 9 milhões de lugares, ou 4%.