O vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, reconheceu a necessidade de os serviços de transportes marítimos em Cabo Verde serem melhorados, salientando que o Governo está determinado em trabalhar para garantir a prestação de serviço de qualidade.
Olavo Correia fez estas afirmações à imprensa, à margem da cerimónia oficial de entrega de equipamentos de segurança modernos que visam o reforço da segurança no país, através do controlo de entrada de cargas consideradas ilegais ou perigosas no território nacional, no quadro das relações existentes entre Cabo Verde e China. Instado para quando a aprovação do contrato de concessão dos transportes marítimo, prevista para esta semana, o também ministro das Finanças e do Fomento Empresarial e ministro da Economia Digital assegurou que o contrato será apresentado nos próximos dias. Salientou, no entanto, que até 2019, Cabo Verde estava a bom ritmo, com melhorias substanciais a nível dos transportes marítimos, seja a nível do movimento de cargas e passageiros, atingindo “números nunca antes vistos” em Cabo Verde, mas frisou, a pandemia condicionou os ganhos que vinham sendo alcançados.
“O quadro alterou-se, fomos obrigados a ajustar, os serviços melhoraram, mas temos desafios enormes para vencer, estamos a trabalhar não só para melhorar o quadro que temos hoje, mas também para que possamos continuar a investir para termos serviços de transportes marítimos de qualidade, com eficiência regularidade, mas também sustentável no plano financeiro e orçamental”,declarou.
O Governo adiantou, já tomou a decisão ao nível da alteração do contrato de concessão alterando o contrato com uma adenda para melhorar o nível de serviço, mas também para garantir um quadro de estabilidade económico-financeira.
Olavo Correia reforçou que o executivo está a trabalhar “determinadamente” para que se possa chegar ao “nível óptimo” do ponto de vista dos serviços dos transportes marítimos em Cabo Verde.
“Temos de ter a humildade para reconhecer aquilo que está mal, o que pode ser melhorado. Melhoramos muito em relação a 2016, mas ainda não estamos no nível óptimo, precisamos melhorar ainda mais e reconhecemos que isto tem de ser feito e estamos a trabalhar para que isto seja feito”, realçou.
