São Vicente: Ministro do Mar anuncia assinatura de contrato de concessão com CVI

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São Vicente: Ministro do Mar anuncia assinatura de contrato de concessão com CVI

O ministro do Mar garantiu que hoje, quinta-feira, 20, vai ser assinado novo contrato de concessão com Cabo Verde Interilhas (CVI) e dentro de dias serão publicadas novas bases de cálculo do tarifário dos transportes marítimos.

Abraão Vicente, que já tinha aventado outras datas anteriormente, deu hoje essa garantia à imprensa, no Mindelo, à margem de uma aula magna sobre economia azul proferida aos alunos do Instituto Superior de Ciências Económicas e Empresariais (ISCEE).

“Quinta-feira vai ser assinada, na Cidade da Praia, pelas 10:00, a minuta de adenda ao contrato e também será publicado dentro de dias aquilo que é uma demanda muito antiga dos armadores, que é a revisão das bases do cálculo do tarifário”, asseverou.

O governante assegurou que, sem dúvida, vai haver aumento nas tarifas de transporte de passageiros e cargas, uma vez que os armadores nacionais “exigem que se adapta aos custos reais dos transportes marítimos”.

“Parte das deficiências que as empresas que operam em Cabo Verde têm, têm a ver com a não actualização dos preços das suas operações, e é por isso que o Estado tem pago parte do défice”, sublinhou Abraão Vicente, para quem “não se está no escuro, mas, sim há um plano que está a ser seguido”.

Como prova, o ministro disse ainda que também esteve hoje numa reunião, na qual se discutiu a possibilidade de comprar barcos já prontos ou construir navios de raiz, e por outro, está-se a construir um plano para colocar o navio Praia d´Águada em operações.

“Se fosse fácil já estaria resolvido”, lançou.

Quanto à aula magna em si, Abraão Vicente disse querer tentar elucidar os alunos sobre a economia azul, que ainda é um “conceito meio abstrato” na sociedade cabo-verdiana.

Por outro lado, segundo a mesma fonte, a intenção era de mostrar os mecanismos que estão por detrás das dificuldades no mercado e as soluções que o Governo está a desenhar.

Mais ainda, ajuntou, mostra-se necessário esclarecer sobre outros “pontos não tão óbvios” da economia azul, como a investigação, reposição das espécies em escassez e dos corais, pesca e aquacultura.

Por fim, afiançou, ideia é de tentar passar as potencialidades, mas também mostrar o “imenso caminho” que Cabo Verde tem de fazer para se falar de facto de uma economia azul.

A aula, que aconteceu a convite do ISCEE, está enquadrada nas actividades que antecedem a semana dos cursos de licenciatura em Gestão e Contabilidade.

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