O ministro cabo-verdiano de Negócios estrangeiros, Rui Figueiredo, solicitou os Estados membros do G77+China a defender um conjunto de políticas que realmente reduzam as barreiras ao acesso às tecnologias. Não podemos repetir os erros do passado, disse Figueiredo, chamando os Estados membros a definir suas responsabilidades para que isso não volte a acontecer.
“As descobertas científicas e tecnológicas são uma via obrigatória para olhar para o futuro com otimismo”, sublinhou, ao mesmo tempo que apontava a necessidade premente de reforçar os mecanismos de cooperação Sul-Sul.
A mesma tecnologia que marcou o progresso e globalizou o mundo não é uma solução mágica ou automática; exige um trabalho refinado de investigação séria e duradoura do nosso futuro comum.
Tempos marcados por profundos problemas de saúde, segurança e paz exigem respostas rápidas, inteligentes e eficazes dos nossos países, afirmou Figueiredo, sublinhando que o tema principal escolhido para esta Cimeira não podia ser mais oportuno, porque os desafios do desenvolvimento estão intimamente ligados à ciência, à tecnologia e à inovação.
A este respeito, afirmou que os nossos países são chamados a investir cada vez mais nestes domínios de ponta, a fim de beneficiar as novas gerações, uma vez que a educação e a formação dos jovens são fundamentais para o progresso das nossas nações.
“Espero que os compromissos assumidos em Havana contribuam para reduzir o fosso tecnológico e científico entre o Norte e o Sul”, concluiu Figueiredo.
