No dia 1 de Janeiro de 2019 entrou em vigor a isenção de visto de curta duração aos cidadãos de 26 países europeus. Nesse mesmo dia entrou em vigor a TSA, Taxa de Segurança Aeroportuária que custa nos voos nacionais, quer para os cidadãos nacionais, como estrangeiros, a quantia de 150 escudos e são cobrados na altura da emissão das passagens. Para voos internacionais o custo da TSA é de 3400$00 para visitantes estrangeiros, que são cobrados através da plataforma de pré-registo na internet.
A TSA desde a sua criação pelo Governo foi contestada pelo valor exagerado para um país como Cabo Verde, ou seja superior as taxas aeroportuárias que são cobradas nos país com índice de segurança superior que Cabo Verde. Contudo a decisão do Governo mantém-se e entrou em vigor este ano.
Com esta decisão, a AAVTCV, Associação das Agências de Viagens e Turismo de Cabo Verde, entende, de acordo com o comunicado emitido, considera que a nova taxa aeroportuária apenas beneficiará “as grandes agências emissoras de turistas”, pois o volume de negócios das agências nacionais é “pouco expressivo”. A AAVT acrescenta ainda que a maioria das agências de viagens cabo-verdianas não estará em condições de beneficiar da medida, pelo menos no imediato, porque, as Agências cabo-verdianas, na sua maioria, não funcionam propriamente como agências de turismo e, quando acontece, o volume de negócios é ainda pouco expressivo. O que equivale a dizer que este novo quadro deverá beneficiar essencialmente as grandes agências emissoras de turistas.
Para que as agências de viagens e turismo cabo-verdianas possam ter uma parte importante desse bolo, a AAVT defende que “estas possam desenvolver mais a vertente do turismo e aumentar os seus negócios”, algo que a direcção da associação pretende incentivar. De acordo com o comunicado a AAVT reclama um programa de fomento empresarial, que possa ajudar as agências nesta necessária modernização e ampliação dos seus negócios, para que possam assim acompanhar a evolução do mercado.