Na apresentação do projecto de construção definitiva da Adega de Chã das Caldeiras, o primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva perspectivou o arranque das obras, ainda para este ano de 2017 e disse que o seu governo vai apostar forte na sua edificação que representa um investimento de cerca 400 mil contos. Já estão disponibilizados pelo governo 80 mil contos para a construção e equipamento da primeira fase.
Estão previstas a conclusão da obra antes do final do ano e poderá entrar em funcionamento para as vindimas de 2018.
No momento, referiu que será construída uma adega à dimensão daquilo que, talvez nunca foi sonhado, e que não temos que “andar pequenininho” e que é preciso pensar num ritmo que poderá levar anos mas permitir acelerar os passos e sair da pobreza e produzir mais riqueza de forma organizada. Este projeto terá a capacidade para transformar 750 toneladas de uvas, perto de meio milhão de litros de vinho
A nova unidade industrial vai situar-se no interior da Caldeira, no espaço conhecido como “Cabo Nho Ernesto”, entre Boca Fonte e Portela, localizado a 47 metros acima do nível das lavas da última erupção vulcânica. O local foi escolhido pela equipa técnica responsável de Tenerife (Canárias) entre os quatro pontos indicados devido a facilidade na acessibilidade, segurança, acesso à água e impacto ambiental.