A passagem da Ocean Race por Cabo Verde está orçada em cerca de 766 mil euros, suportado pelo Banco Mundial e pelo Governo cabo-verdiano, de acordo com a fonte oficial, que espera até cinco mil visitantes.
“Do Banco Mundial para a operação logística custa cerca de 800 mil dólares (753,3 mil euros), que envolve a operação logística e todos os serviços conexos ou não. O Estado de Cabo Verde, através do Fundo do Turismo e do Fundo do Ambiente, entrou na parte de integração de Cabo Verde na Rota da Race Village no valor de 1,4 milhão de escudos (12,6 mil euros)”, avançou o coordenador do projeto Ocean Race Village, Ivan Santos, na apresentação do espaço que vai receber a maior regata à vela de volta ao mundo.
No dia em que se assinalam 30 dias para abertura da Ocean Race Village, os organizadores convidaram para uma visita ao local onde está a ser montada no espaço da Enapor, no Porto Grande, em São Vicente.
Além do valor monetário, a Enapor, empresa que gera os portos de Cabo Verde, vai realizar trabalhos de remoção dos contentores e disponibilização do espaço.
Mesmo com um grande perímetro que a realização da prova ocupa, o coordenador disse que não irão interferir com o funcionamento dos portos, assim como estará livre a realização do evento, nesta que é primeira passagem da prova por um país da África Ocidental.
“Não vai alterar o funcionamento da Enapor porque não estamos a ocupar toda a área, apesar de terem nos cedido metade da área de contentores e metade da área do cais 3 onde as embarcações irão ficar atracadas. Iremos conviver normalmente porque a área operacional estará a funcionar como de costume e do evento também até porque a entrada do público será na ala norte”, explicou Ivan Santos.