O fabricante aeronáutico Boeing estima que, até 2036, vão ser necessários 637 mil pilotos para fazer face ao crescimento do tráfego aéreo, segundo um estudo que a Boeing publica anualmente e que foi divulgado esta terça-feira, 25 de Julho, numa convenção nos EUA.
De acordo com o estudo da Boeing, citado pela Lusa, a região do mundo com maior carência de pilotos e tripulantes de cabine em 2036 deverá ser a Ásia-Pacifico, com a Boeing a estimar que nas duas próximas décadas esta região necessite de 253 mil novos pilotos.
Depois da Ásia-Pacifico, surge a América do Norte, que segundo o estudo da Boeing vai necessitar de 117 mil novos pilotos no espaço de duas décadas, seguindo-se a Europa, com necessidade de 106 mil pilotos.
A Boeing refere ainda que as necessidades da aviação comercial não se esgotam nos pilotos, uma vez que está também previsto que a indústria venha a necessitar de 648 mil técnicos de manutenção e 839 mil assistentes de voo, até 2036.