da TACV, Raúl Andrade afirmou que o hub aéreo a funcionar no Sal a partir de Janeiro de 2018, vai implicar um novo sistema organizacional na TACV.
O responsável que fazia parte do Conselho da Administração da Transportadora Aérea de Cabo Verde (TACV), fez essas considerações na Cidade da Praia, durante a sua intervenção na audição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a gestão dos TACV.
Segundo adiantou, neste momento a companhia aérea cabo-verdiana está no processo de reformulação do modelo de negócios, medida essencial para se lançar o conceito do hub aéreo, o que implica ainda um novo sistema organizacional e o redesenho da nova estrutura.
Raúl Andrade que actualmente exerce a função de director comercial da TACV, avançou que o processo de reestruturação implica várias mudanças e medidas a nível da frota, da rota, um novo modelo de negócio e também o redimensionamento do staff.
“Falando da área comercial, o redimensionamento do staff público será feito por fases, com o mútuo acordo em termos de reforma antecipada em que cerca de 20% a 30% (por cento) das pessoas desta área que têm mais de 50 anos, em caso de mulheres, e homens com uma média de 55 anos, e o levantamento de dados para analisar qual será o melhor enquadramento para os trabalhadores dentro da nova estrutura”, revelou.
Entretanto, indicou que de 2006 a 2016, período em que esteve afastado da TACV, e em que se fez o lease-back dos ATR, foi um dos piores momentos da empresa, com grandes erros de gestão o que acabou por contribuir para “afundar” ainda mais a companhia aérea cabo-verdiana.
Raul Andrade acrescentou ainda que em 2002, ano em que foi introduzida novas rotas, como Dakar, Bissau, Banjul, foi uma experiência negativa com reflexos no cofre da empresa.