A Confraria do Grogue de Santo Antão (CONGROG) defende a montagem de um laboratório de controlo da qualidade do grogue de Santo Antão para combater o uso de produtos proibidos na produção desta bebida. Este laboratório pode custar um investimento na ordem dos seis mil contos, que permitiria combater o problema de utilização do açúcar refinado e outras substâncias proibidas na produção da aguardente, no entender da CONGROG. Para esta confraria os produtores do grogue querem trabalhar com as autoridades (IGAE), Inspecção Geral das Actividades Económicas para que este produto seja reconhecido pela qualidade. E exigem a fiscalização por parte da IGAE e dos municípios, condição fundamental para conseguir uma qualidade do Grogue para desenvolver esta indústria.
Para que isso se concretize o Instituto de Gestão da Qualidade e da Propriedade Intelectual (IGQPI) propôs ao Ministério da Agricultura e Ambiente a recuperação e o equipamento do centro agrícola de Afonso Martinho para se poder ocupar da análise e certificação do grogue de Santo Antão.
