Com a Pandemia do COVID-19 os destinos turísticos africanos também sofrerão uma queda no crescimento. Nos últimos anos, a África esteve entre as regiões que mais crescem no mundo para o turismo. Mas com as fronteiras agora fechadas para impedir a propagação da doença e companhias aéreas inteiras aterradas, o sector foi quase totalmente fechado.
Os países onde o turismo constitui uma grande parte do PIB verão suas economias contraírem uma média de 3,3% este ano. No entanto, os principais pontos turísticos da África, Seychelles, Cabo Verde, Maurícias e Gâmbia encolherão pelo menos 7%.
“No cenário médio, o sector de turismo e viagens na África pode perder pelo menos 50 mil milhões devido à pandemia da covid-19 e pelo menos 2 milhões de empregos directos e indirectos”, afirmou o estudo da UA.
As remessas de africanos que vivem no exterior – o maior fluxo financeiro do continente na última década – dificilmente amortecerão o golpe.
“Com a actividade económica em crise em muitos países avançados e emergentes, as remessas para a África podem sofrer declínios significativos”, concluiu a análise.