Empresa chinesa deve competir de igual para igual com Boeing e Airbus até 2035

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Até 2035, a Commercial Aircraft Corp of China (COMAC) deve competir com Airbus e Boeing de igual para igual, tanto em termos de capacidade de produção de aeronaves quanto em suporte técnico e manutenção. É isso o que defendem especialistas em aviação ouvidos pela imprensa estatal da China.

Parte da empolgação vem do sucesso do COMAC C919, que fez o seu primeiro voo comercial em 28 de maio de 2023 e tem pouco a pouco dominado as principais rotas domésticas no país. Já foram transportados mais de 300 mil passageiros, com a frota entregue às seis mil horas. No próximo domingo, 1.º de junho, ocorrerá um voo de Hong Kong para Xangai, o que vai aumentar a visibilidade do modelo.

A COMAC tem levado tanto o C919 quanto o ARJ21 para eventos aeronáuticos no sudeste asiático, ampliando o interesse para eventuais clientes de exportação. Porém, as 1.200 encomendas feitas até o momento são para companhias chinesas, com exceção da irlandesa AerCap, a norte-americana GE Capital Aviation, a Brunei Qiji Airlines e a tailandesa City Airways.

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