Eugénio Inocêncio foi convidado pelo Ministro do Turismo e Transportes, José da Silva Gonçalves para integrar no Conselho Nacional do Turismo como Membro, na qualidade conhecedora desta indústria que é um dos pilares da economia cabo-verdiana. José Gonçalves espera uma grande colaboração do Presidente da Associação de Turismo de Santiago nesta grande missão que é de fazer do nosso Turismo cada vez um melhor exemplo da nossa oferta para os turistas que nos procuram.
A primeira reunião do CNT realiza-se no dia 1 de Novembro e serão apreciados dois documentos de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do turismo cabo-verdiano.
O primeiro documento a ser apreciado e o programa “Uma Família, Um Turista”, que visa incentivar o turismo de habitação e dinamizar um conjunto de atividades económicas do turismo no meio rural. O programa deverá ter âmbito nacional e estar direcionado às localidades rurais com forte potencial turístico e apoiar especificamente as famílias a qualificarem as suas habitações, reabilitando ou construído 1 a 3 quartos/suites para receber turistas e ainda incentivar um conjunto de iniciativas empresariais a nível de serviços turísticos conexos e complementares que permitam proporcionar ao turista uma experiência diferenciada.
O segundo documento será o GOPEDS – Turismo (Grandes Opções do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Turismo no horizonte 2030). Por tudo isso, considera-se que o GOPEDS-Turismo é um instrumento maior que tem como propósito estabelecer um quadro base de análise e orientação do desenvolvimento sustentável do turismo em Cabo Verde num horizonte até 2030. Enquanto documento estruturante e referencial, pretende-se que o presente GOPEDS-Turismo sirva de instrumento base para orientar o desenvolvimento de planos operacionais ou Master plans de turismo sustentável por ilha bem como os planos para o desenvolvimento sustentável do turismo a nível municipal.
GRANDES OPÇÕES DO PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO TURISMO 2018-2030. Parece claro que a Cabo Verde não falta potencial de desenvolvimento no que se refere à indústria do Turismo. Mas os seus atores, quer públicos quer privados, terão que demonstrar capacidade e empenho em planear, concretizar, avaliar e optimizar.