Governo aprova diploma de privatização da TACV

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De acordo com a Inforpress, o Conselho de Ministros aprovou o diploma sobre a privatização da Transportadora Aérea de Cabo Verde (TACV) e promete para “muito breve” apresentar ao país as “soluções globais” para todos os problemas da companhia.

A informação foi avançada recentemente em conferência de imprensa pelo porta-voz do Conselho de Ministros (CM), Luís Filipe Tavares, indicando que foram aprovados dois decretos, nomeadamente o projecto lei que cria o regime jurídico da privatização do capital social e o projecto lei que estabelece as bases de concessão de serviço público de transporte aéreo internacional, atribuindo as concessões à companhia nacional.

Sem avançar detalhes da privatização, o porta-voz do CM lembrou que o ministro das Finanças, Olavo Correia e o ministro da Economia, José Gonçalves – que são os mandatários do Governo -, estão a preparar todo este processo e vão dar a conhecer os detalhes dentro de pouco tempo.

Ainda sobre a questão da vertente internacional da TACV, o porta-voz do CM indicou que se está a trabalhar neste aspecto e que o Governo conta apresentar dentro de breve os resultados das negociações em curso, incluindo a situação dos trabalhadores, a questão da privatização, ou seja, as “soluções globais” para a situação da empresa.

Entretanto, em declarações esta quinta-feira à Rádio de Cabo Verde (RCV), o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fernando Elísio Freire explicou que o “parceiro estratégico” neste negócio deverá ficar com 49 por cento do capital social da TACV Internacional, num valor que rondará os 100 milhões de euros.

Os restantes 51% das ações da empresa ficarão provisoriamente nas mãos do Estado, que, posteriormente deverá cotá-los na Bolsa de Valores de Cabo Verde para efeitos de aquisição por parte do empresariado nacional.

Ao assumir a gestão da TACV Internacional, o “parceiro estratégico” que vier a ser escolhido, reforçará a frota da transportadora aérea cabo-verdiana com aparelhos boeings 757 e um 737, para cobrir as rotas de longo e médio curso.

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