Durante o debate parlamentar que decorreu na semana passada o primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva, no seu discurso de abertura sobre o Estado da Nação traçou um objetivo, que é de tornar a economia do país mais sustentabilidade. De acordo com este governante, o país enfrenta importantes desafios e extremas vulnerabilidades, em vários setores mas que o Governo pretende colocar o país na rota do desenvolvimento sustentável.
A nível da economia, o Governo pretende aumentar o nível de confiança e um crescimento estimado em 5% para 2017 e com tendência para aumentar, mas que a dívida pública é o “problema mais crítico” do país, e que enfrentá-la exige reformas na administração pública, sublinhou.
Sobre a TACV que a partir de Agosto já não opera a nível regional, Ulisses Correia e Silva disse que a situação da empresa é um grande problema herdado do anterior Governo, mas que o atual está a transformá-lo em “oportunidade”, e que a TACV Internacional irá ser privatizada, enquanto a gestão dos aeroportos e a administração portuária serão concessionadas para o aumento significativo da sua capacidade de estimular a economia do país.
Outro grande problema deste Governo é a segurança, que sem a redução da criminalidade, será impossível uma melhor performance no turismo e sobre a questão o primeiro-ministro disse que é um grande problema e um grande desafio, sobretudo nos grandes centros urbanos, apesar da redução da criminalidade, em 8,5% nos primeiros sete meses do ano e 3,3% em 2016, mas o sentimento de insegurança perdura há vários anos.
Para combater o problema de insegurança que afecta também em boa parte o Turismo nacional, Ulisses Correia e Silva anunciou várias medidas que irão ser tomadas para reforçar o combate ao crime, tais como; Projeto Cidade Segura, de videovigilância nas principais cidades, o programa nacional de segurança interna, o reforço de meios às forças de segurança, revisão de leis e políticas de ação social.
Sobre o relacionamento com as autarquias, segundo o primeiro-ministro, é bom, e anunciou os investimentos feitos com estas, até 2020, de 1.7 mil milhões de escudos (15.4 milhões de euros) do Fundo do Ambiente e cerca de 24 mil euros do Fundo do Turismo.