Governo suspeita de “irregularidades” e manda abrir inquérito à organização do Cabo Verde Tourism Awards

O ministro da economia e Emprego, José Gonçalves,

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O ministro da economia e Emprego, José Gonçalves, que tem a tutela do Turismo, mandou abrir um inquérito à organização da 1ª Gala Cabo-Verde Tourism Awards, evento que visava premiar os melhores no sector a nível nacional.

De acordo com um comunicado enviado à Inforpress pelo Gabinete de Comunicação e Imagem do Governo, o inquérito tem como objecto a forma de contratação da organização do evento e de execução das despesas ordenadas pela director-geral do Turismo e Transportes como objectivo de se “apurar irregularidades e assacar responsabilidades”.

A 1ª Gala Cabo Verde Tourism Awards teve lugar na ilha do Sal, no dia 30 de Setembro, e foi realizada pela Direcção-geral do Turismo em parceria com a Televisão Independente de Cabo Verde (TIVER).

Momentos antes um outro comunicado com a mesma proveniência dava conta do pedido de demissão do director-geral do Turismo e Transportes, Carlos Jorge Anjos, alegando razões de foro pessoal.

No mesmo documento, o Governo adiantava que o pedido de Carlos Jorge Anjos foi aceite e que o ministro José Gonçalves já tinha encetado contacto, no país, para o vazio deixado com esta decisão repentina.

Tudo indica que essa demissão poderá estar relacionada com a realização dessa Gala e com o inquérito aberto pelo Governo para apurar irregularidades e assacar responsabilidades.

Segundo o jornal online Santiago Magazine circulam informações de que Carlos Jorge dos Anjos terá sido “forçado” a pedir demissão.

“O seu desempenho à frente do Turismo e Transportes estava a ser bastante criticado dentro e fora do Ministério da Economia. O sector dos Transportes é o caos que se conhece e no Turismo caiu mal a forma como foi organizada a cerimónia dos prémios aos operadores turísticos, com suspeitas de resultados concertados e predefinidos”, escreve o online Santiago Magazine.

Refira-se que, Cabo Verde estima receber 3,15 milhões de turistas até 2030, mas para isso promete remover “alguns obstáculos”, ligados sobretudo aos preços dos transportes, infra-estruturas, segurança e diversificação das ofertas e dos mercados.

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