O fim da operação doméstica da TACV foi anunciado no dia 23 de Maio pelo ministro da Economia, José Gonçalves.
Esta reestruturação em curso, visa segundo o Governo, evitar o encerramento definitivo da empresa. O ministro José Gonçalves reafirmou, na semana passada, no Parlamento, a posição do Governo.
Os passageiros com bilhetes adquiridos para viajar a partir de amanhã, para qualquer ilha do país com ligações aéreas, estão a ser acomodados nos voos da Binter Cabo Verde.
Ainda não se sabe quantos trabalhadores vão ser dispensados. Por isso, os trabalhadores da TACV realizaram uma passeata sexta-feira, na cidade da Praia.
José Pedro Lopes, da Comissão de Trabalhadores da TACV, disse que, até agora, não foram tidos nem achados neste processo.
Em declarações à TCV, o Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, pediu serenidade aos trabalhadores. Assegurou que todos os direitos serão garantidos.
O Governo garante que está a negociar com um importante parceiro estrangeiro uma solução para a TACV Internacional que poderá passar pela sua privatização.
O nome do parceiro e os meandros da negociação estão guardados a sete chaves. Para já a única certeza é que a Binter Cabo Verde, empresa criada em 2014 que começou a operar em 2016, passa a ter exclusividade nos voos inter-ilhas.