Ilha do Fogo: Governo lança concurso público para construção da Adega de Chã das Caldeiras

O Governo já aprovou a resolução que autoriza o Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) a realizar concurso público para a construção da adega de vinho de Chã das Caldeiras, um investimento orçado em mais de 80 mil contos.

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A informação foi avançada na sexta-feira em conferência de imprensa pelo porta-voz do Conselho de Ministros (CM), o ministro Luís Filipe Tavares, assegurando que o projecto “Construção da Adega-Chã das Caldeiras”, na ilha do Fogo, é um “projecto importante”.

O governante lembrou ainda, que esta resolução vem na sequência daquilo que o executivo prometeu em fazer para a melhoria de condições de vida das populações de Chã das Caldeiras que passa pela realização de um conjunto de obras.

“Este projecto da adega, enquadra-se no esforço que o Governo tem vindo a fazer para resolver o problema da habitação, e o ordenamento do território de Chã das Caldeiras”, sustentou o ministro dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, Luís Filipe Tavares.

A nova adega, construção e equipamento, representa um investimento de 310 mil contos, dos quais o Governo já tem mobilizado 80 mil contos para a construção e equipamento da primeira fase, cujo processo de edificação deverá acontecer antes do final deste ano, de modo que a mesma possa servir para as vindimas de 2018.

A adega definitiva de Chã das Caldeiras, cujo projecto foi apresentado em Abril último, terá capacidade para transformar 750 toneladas de uvas, perto de meio milhão de litros de vinho, e representa um investimento de cerca de 400 mil contos.

A nova unidade industrial vai situar-se no interior da Caldeira, no espaço conhecido como “Cabo Nho Ernesto”, entre Boca Fonte e Portela, localizado a 47 metros a cima do nível das lavas da ultima erupção vulcânica.

Conforme apurou a Inforpress, trata-se de um edifício de dois pisos com espaços para melhor separação e valorização de uva e melhor eficiência energética e ocupa uma área de oito mil metros quadrados, com zonas de envelhecimento de vinho com capacidade para até 30 mil litros.

Terá ainda zona para processamento, recepção da matéria-prima, de engarrafamento devidamente equipado e com autonomia no seu funcionamento e área para destilação.

Este empreendimento económico comporta ainda um espaço anexo para transformação de frutas com capacidade para 200 toneladas/ano, espaço para serviço de restauração, área administrativa e para reunião com capacidade para receber todos os sócios, e espaço para serviço de turismo, de entre outros.

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