aos investidores portugueses no sentido de olharem para Cabo Verde como uma placa giratória de oportunidades à procura de parceiros “sérios e capazes” de o ajudar a tirar proveito das suas vantagens comparativas e competitivas.
José Gonçalves falava no acto de encerramento do 1º Cabo Verde Development Forum, que se realizou hoje em Cascais, arredores de Lisboa e que tinha como objectivo dar a conhecer o pais como uma grande plataforma de oportunidades de negócios com a África, CEDEAO, EUA e União Europeia.
O ministro da Economia sugeriu aos mesmos empresários portugueses que tenham Cabo Verde em conta como o primeiro país na região ocidental africana que ascendeu de PMA para país de rendimento médio, numa região com cerca de 350 milhões de consumidores , dos quais estima-se que perto de 80 milhões são de rendimento de classe média.
José Gonçalves enfatizou o facto de Cabo Verde ser um país com oportunidades de investimento em condições de transparência, segurança jurídica e liberdade de acção económica e empresarial.
José Gonçalves reiterou ainda como três medidas estruturantes para a Economia de Cabo Verde e como oportunidades singulares para o investidor, que são, segundo ele, a criação de uma Zona Económica Especial para Economia Marítima em São Vicente, o Centro Internacional de Negócios, na Praia, e o HUB aéreo na Ilha do Sal.
Em relação à criação da Zona Económica Especial para Economia Marítima em São Vicente, José Gonçalves informou aos participantes do 1º Cabo Verde Development Forum de que esta iniciativa está em fase de estudo.
José Gonçalves explicou que o projecto será capaz de articular empreendimentos no seu core business em torno do mar como actividades portuárias, transportes marítimos, estaleiros e reparação naval, logística das pescas, entre outras, assim como actividades empresariais complementares ligados ao turismo e outras áreas afins, como sejam espaços para exposições, conferências, logísticas entre outras.
Aquele governante lembrou que o executivo cabo-verdiano aprovou recentemente um conjunto de diplomas para regulamentar o tão almejado figurino do CIN (Centro Internacional de Negócios).
José Gonçalves fez saber que a legislação inicial do CIN veio à luz desde início de 2011, mas estava, segundo o ministro da Economia, inoperacional até a sua recente regulamentação, que abre o caminho para a promoção de indústria, comércio e serviços virados para exportação em condições “altamente vantajosas” para empreendimentos sediados em Cabo Verde.
“A terceira grande iniciativa prende-se com a criação de um Hub Aéreo de aviação civil que está em fase de montagem em Cabo Verde, com o seu epicentro na ilha do Sal”, indicou José Gonçalves.
No dizer do governante cabo-verdiana, estas três medida visam essencialmente a inserção dinâmica de Cabo Verde na economia mundial. Anotou ainda que em conjunto, essas medidas assumem particular relevância, potenciando a centralidade do país como plataforma giratória no Atlântico Médio, com base na posição “geoestratégica invejável” do país.
E com base nesta posição que, de acordo com o ministro José Gonçalves , Cabo Verde vai potenciar um ambiente de negocio “sólido e seguro” a nível internacional e com a CEDEAO.