Ministro Turismo diz que projectos apresentados hoje vão “revolucionar” o sector da saúde no Sal

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O ministro do Turismo, Carlos Santos, considerou hoje, no Sal, que os projectos a nível da saúde vão “revolucionar” o sector na ilha turística, que tem na saúde um dos elementos “determinantes” para se diversificar e qualificar o produto.

Carlos Santos fez estas considerações durante a apresentação de três projectos considerados estruturantes para o sector da saúde local, nomeadamente o projecto de expansão do Hospital Ramiro Figueira, a Proposta de Reforço da Cobertura dos Cuidados de Saúde Mental e a apresentação do Projecto do Centro de Saúde da vila da Palmeira.

Para o governante, hoje é um dia “memorável”, uma vez que foi também inaugurada uma extensão da Policlínica Cardiomed, na ilha, o que no seu entender, mostra que o público e o privado estão de “mãos dadas”.

“De mãos dadas para melhorar os cuidados de saúde na ilha do Sal, que inevitavelmente irá reflectir na qualidade de vida dos salenses, e por isso, nós agradecemos. O povo do Sal agradece, o Ministério do Turismo agradece em nome de todos os operadores do turismo e de todos aqueles que labutam no turismo”, sublinhou.

“Porque estamos aqui a fazer o upgrade daquilo que é os cuidados da saúde na ilha, mas em nome também do turismo, enquanto um sector de negócio que pode ser apresentado no âmbito do turismo , daquilo que nós chamamos de turismo de saúde”, comentou.

O titular da pasta do Turismo reiterou que os três projectos ora apresentados visam qualificar os serviços e melhorar aquilo que são as especialidades, permitindo também introduzir outras particularidades nos serviços da saúde.

“Mas isso faz parte da estratégia do Governo de cada vez mais cuidar das pessoas. E temos visto ao longo dos anos, essa preocupação em capacitar, e equipar os centros de saúde para que possamos ter uma saúde de qualidade para os cabo-verdianos”, sublinhou, reforçando que o Fundo do Turismo tem sido um fundo criado para cada vez mais melhorar os destinos de turismo no País.

Tendo o Governo investido já, conforme acentuou, cerca de 40 milhões de euros nas primeiras directivas, nomeadamente nas acessibilidades, formação, realojamento das pessoas, mas também nas áreas da saúde, nas diferentes ilhas.

“Fizemo-lo com essa ideia de que não há turismo se não tivermos uma saúde com qualidade. O turismo tem de estar irmanado com a saúde”, frisou.

Na ocasião, o governante agradeceu todos os profissionais da saúde de Santo Antão à Brava, que durante esta crise pandémica tiveram um “trabalho abnegado”, e que souberam estar presentes no momento em que a população “estava a precisar”.

“Um trabalho singular, ímpar, que foi feito, e que colocou Cabo Verde no patamar em que nós estamos. Reconhecido pela OMS, pelos operadores turísticos do mundo inteiro, e que coloca Cabo Verde hoje no palco dos principais destinos turísticos que podem ser visitados”, salientou.

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