Operadores turísticos desejam melhoria nos acessos ao Tope Coroa com aproximar da época alta do turismo

Os operadores turísticos em Santo Antão estão preocupados com a situação dos acessos ao Tope de Coroa, no Planalto Norte do Porto Novo, numa altura em que se aproxima a época alta do turismo, nesta ilha.

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Conforme os operadores turísticos, Tope de Coroa é um dos sítios mais procurados pelos “milhares” de turistas que, entre os meses de Setembro e Maio, procuram Santo Antão, em busca do turismo de trekking (caminhadas em trilhos).

Alguns operadores, abordados pela Inforpress, dizem esperar que os municípios intervenham, antes do arranque da época alta, não só na melhoria dos acessos ao Tope de Coroa, como também em toda a rede de caminhos vicinais existente, tendo em conta a sua importância para a actividade turística, nesta ilha.

O extinto vulcão Tope de Coroa, a maior elevação de Santo Antão, com 1.979 metros de altitude, faz parte do parque natural com o mesmo nome, na zona Norte do Porto Novo, com uma área de mais de oito mil hectares.

Os operadores turísticos em Santo Antão já se prepararam para a época alta do turismo nesta lha, período em que se espera receber, pelo menos, 20 mil turistas.

Trata-se de turistas europeus à procura, sobretudo, do turismo de natureza e do ambiente, um seguimento turístico que poderá dar uma grande salto em Santo Antão, com a implementação, a partir deste ano, de alguns projectos, já com financiamentos assegurados.

Entre esses projectos, afigura-se Raízes (Redes locais para o turismo sustentável e inclusivo), co-financiado pela União Europeia, em 55 mil contos, cujo arranque acontece já em Setembro.

Raízes, consiste na valorização dos recursos endógenos e qualificação dos recursos humanos visando o incremento de um turismo sustentável nesta ilha.

Rota das Aldeias Rurais, na fase de implementação, é outro projecto em relação ao qual os operadores depositam muita esperança.

O mesmo, financiado pelo Governo, incide na melhoria e reconstrução de 36 empreendimentos turísticos no interior da ilha de Santo Antão, onde já existem 64 casas rurais para acolhimento de turistas.

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