Charles Akibodé, encorajou a comunidade cabo-verdiana a apostarem no Turismo Religioso da Cidade Velha, no que diz respeito à arte Sacra. A Cidade Velha é rica em património religioso e é o património mundial da Humanidade pela Unesco e deve ser valorizado. Na jornada de reflexão “ Património Religioso na Ribeira Grande de Santiago, realizada na cidade Velha, o Presidente do Instituto do Património (IPC) informou que a Organização Mundial do Turismo (OMT) demonstra que o Turismo Religioso factura entre 15 e 25 biliões de dólares e que a cidade velha tem potencial para exploração dessa vertente do turismo, devido a existência de um conjunto de edifícios religiosos que podem ser explorados.
Para além dos edifícios religiosos a Cidade Velha pode também oferecer outras vertentes turísticas ligadas a história da colonização, nomeadamente a força da escravatura, referenciando o escravo Manuel, o primeiro escravo negro que foi baptizado e que saiu de Cabo Verde e será beatificado pelo Papa Francisco, segundo Charles Akibodé. Portanto esta será mais uma oportunidade extraordinária para trabalhar o Turismo Religioso e por isso insiste em apelar aos empresários e pessoas desempregadas a apostarem nessa vertente turística, através da produção do artesanato e arte sacra, brindes alusivos as imagens santas que poderão beneficiar o país e a economia local.
Na sua comunicação à imprensa, Charles Akibodé, considerou a arte sacra de um “espaço aberto” e lastimou ainda o facto de a Cidade Velha ter cerca de 15 edifícios religiosos e não se estar a explorar nem um terço da sua potencialidade. Sobre a questão de quem gere os edifícios religiosos em Cabo Verde, explicou que é o Estado, de acordo com a classificação obtida através de normas e leis nacionais e internacionais.
E no que diz respeito à salvaguarda e restaurado dos edifícios religiosos, também é da responsabilidade do estado após a classificação da Cidade Velha como Património Mundial da Humanidade.
