Quinto hotel cabo-verdiano do grupo português Oásis abre em 2021 e custa 1,5 Milhões de Euros

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O grupo hoteleiro português Oásis vai investir 1,5 milhões de euros na reconversão do antigo edifício da Alfândega na localidade cabo-verdiana do Tarrafal, ilha de Santiago, que será o quinto empreendimento em Cabo Verde, com abertura prevista para 2021.

Em declarações à agência Lusa, o director-executivo do grupo Oásis, Alexandre Abade, explicou que a obra de reconversão do antigo edifício da Alfândega para “fins hoteleiros”, já arrancou, com o futuro Tarrafal Alfândega Suíte a disponibilizar 20 quartos, restaurante e bar.

“Espera-se o início da operação durante o primeiro semestre de 2021. É a primeira etapa do investimento do grupo no Tarrafal, onde projectamos também um Eco-resort”, explicou.

Plano Estratégico do Turismo para a ilha de Santiago

O Governo cabo-verdiano atribuiu ao Tarrafal Alfândega Suite o estatuto de utilidade turística, segundo despacho conjunto dos ministros do Turismo e das Finanças, publicado em Boletim Oficial em Cabo Verde na quarta-feira.

De acordo com o despacho, trata-se de um investimento de 165.397.500 escudos (1,5 milhões de euros) do grupo privado português, que permitirá criar 30 postos de trabalho diretos.

O projeto “aposta na dinamização da oferta turística de qualidade e pretende impulsionar os números de quartos e serviço diferenciado no município de Tarrafal e em toda a ilha de Santiago”, que aposta na “economia local, valorizando as potencialidades existentes”.

Além disso, recorda o documento publicado em Boletim Oficial, trata-se de um empreendimento que é “parte integrante do projeto Oásis Eco-resort”, o qual terá um edifício ecologicamente sustentável, que “apostará na redução dos efeitos negativos no ambiente, aposta na valorização dos aspetos históricos da localidade do Tarrafal”.

“Um projeto que se preocupa com os aspetos da sustentabilidade ambiental capaz de proporcionar um equilibro entre o negócio, a sociedade e o ambiente envolvente com enfoque na redução dos impactos negativos sobre o ambiente e promover o crescimento económico, com coesão social e equilíbrio ambiental”, lê-se ainda no despacho conjunto.

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