Ryanair só espera o retorno a alguma normalidade na aviação na Europa para Julho

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Passageiros

A companhia avançou que, assim, admite ficar abaixo dos cem milhões de passageiros transportados no exercício de 2021, realçando que ficará 35% abaixo da meta que apresentara, de 154 milhões de passageiros, e também cerca de 30% abaixo do total do exercício de 2019, terminado em Março passado, em que totalizou 142,1 milhões.

A Ryanair avança na mesma informação que prevê não ter no ar sequer 1% da sua operação como em Abril também nos meses de Maio e Junho, pelo que o total no primeiro trimestre do exercício de 2021 (Abril a Junho deste ano) deverá somar menos de 150 mil passageiros, menos 99,5% que a sua meta para o trimestre, de 42,4 milhões, a qual apontava para um aumento na ordem de 5,7% em relação ao trimestre homólogo do exercício anterior, em que transportara 40,1 milhões.

E a low cost avança que embora antecipe alguma retoma da actividade no terceiro trimestre deste ano (Julho a Setembro, não prevê ter “mais de 50% do seu tráfego original”, ou seja, da sua meta, de 44,6 milhões de passageiros, com um crescimento na ordem de 6,2%.

Assim, conclui, na totalidade do exercício de 2021, que termina no fim do Março de 2021, “agora espera transportar menos de 100 milhões de passageiros, mais de 35% abaixo da sua meta original de 154 milhões”.

A low cost especifica, aliás, que considera que vão ser precisos “pelo menos dois anos” para uma recuperação da procura e dos níveis de preço para o que eram em 2019, enfatizando que aponta para o Verão de 2022, na melhor das hipóteses.

Actualmente e até dia 14, a Ryanair mantêm voos em 17 rotas de Dublin e de Londres Stansted.

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