a apresentar alternativas às centenas de milhar de passageiros afetados, depois de, esta quarta-feira, a companhia aérea ter cancelado mais de 18 mil voos.
A companhia irlandesa promete, assim, reembolsar todos os passageiros afetados pela última vaga de cancelamentos ou, em alternativa, remarcar os voos, tanto pela Ryanair como por outras companhias equivalentes, ou seja, de baixo custo.
A empresa irlandesa, que já enviou emails aos clientes a esclarecer os seus direitos em relação à obtenção de uma compensação, promete ainda devolver o dinheiro que os passageiros já tinham desembolsado em hotéis e comida.
Kenny Jacobs, do gabinete de comunicação da Ryanair, esclareceu que mais de 90% dos 400 mil passageiros afetados pelas últimas alterações de escalas vão ser recompensados até este domingo, acrescentando que 97% dos passageiros afetados pela primeira onda de cancelamentos já foram reembolsados.
“Restauramos a confiabilidade e a pontualidade das nossas operações de voo. Ao longo dos últimos sete dias, realizamos mais de 15 mil voos, com mais de 96% das nossas partidas matinais a partirem à hora certa”, afirmou Jacobs.
A Autoridade da Aviação Civil (AAC), que acusa a Ryanair de ter “capitulado”, afirmou que vai monitorizar a companhia aérea e assegurar-se de que os passageiros afetados são recompensados.
O editor executivo da AAC, Andrew Haines, disse que a Ryanair está “sistematicamente a violar as regras” e que a organização não hesitará em agir, “para minimizar os danos e prejuízos causados aos passageiros”.
A Ryanair pediu desculpas pela “inconveniência causada” e garantiu que está a tomar medidas, mas não deixou de acusar a ACC de não ter imposto o mesmo rigor à British Airways quando, em maio, uma avaria de sistema cancelou os planos a milhares de passageiros.