a segurança tornou-se o principal critério de escolha dos locais de férias, dado que quase metade dos turistas têm sérias preocupações com a segurança e que dois terços dizem que só viajam para destinos internacionais que consideram seguros, sem registo de conflitos ou instabilidade.
Os destinos europeus de importância vital para a economia do turismo, têm vindo a perder uma percentagem enorme de turistas que abdicaram de continuar a visitar destinos como Paris devido aos vários ataques terroristas. Os países também do médio Oriente e Norte de África decaíram também pelas mesmas razões, o que possibilitou ganhos aos destinos Canárias e Cabo Verde. A Espanha que tinha vindo a ganhar esse fluxo turístico, está numa situação preocupante o que deixa apreensivo os operadores turísticos.
No nosso país a situação tem estado muito melhor, De acordo com os dados do INE, o crescimento das dormidas concentrou-se, em valor absoluto, nas duas principais ilhas turísticas, no Sal, com mais 3.423 pernoitas, e na Boavista, com mais 3.303, e teve um aumento de hóspedes em 1,9%. O país, só mercado português, recebeu nos primeiros 6 meses do ano 28.620 turistas.
Tudo isso graças ao clima de estabilidade e segurança que existe no país. Por isso temos que fazer mais do que já tem sido feito no domínio de segurança, porque é a chave do sucesso para um turismo sustentável e duradoiro É de louvar a iniciativa recente do Governo de disponibilizar a verba de 219 mil contos do Fundo de Sustentabilidade Social para Turismo financiada pela taxa turística para equipar a polícia nacional com veículos, comunicações e outras aquisições. Para a polícia judiciária foi alocado o valor de 27 mil e 500 contos basicamente para dar condições, as forças de segurança para responder as situações de terrorismo ou de crime organizado.