O naufrágio de um barco de turismo em Guatapé, na Colômbia, no domingo, causou seis mortos e 31 desaparecidos, segundo um novo balanço apresentado pelo Presidente Juan Manuel Santos.
“Até agora tivemos a informação de que seis pessoas morreram, três estão no hospital e três foram resgatadas por mergulhadores.
Há 122 pessoas vivas, que estão bem, e 31 que foram dadas como desaparecidas”, afirmou o Presidente, que se deslocou para o local do acidente.
Santos comentou que alguns dos 31 desaparecidos podem estar com pessoas que os ajudaram no momento do naufrágio.
“Os mergulhadores estão à procura dessas 31 pessoas, mas também é possível que quando o barco se afundou muitas pessoas com embarcações tenham acorrido a resgatá-las, então podem estar com essas pessoas, por isso estamos a criar todo um processo de informação para que nos reportem qualquer pessoa que tenha sido resgatada”, acrescentou.
O director da Unidade Nacional para a Gestão dos Ricos (UNGRD), Carlos Ivan Marquez, que também se deslocou ao local do acidente, afirmou que os mortos são todos de “nacionalidade colombiana”.
O anterior balanço divulgado pelas autoridades era de nove mortos e 28 desaparecidos.
O “Almirante” afundou-se no domingo à tarde, no lago da barragem El Peñol de Guatapé, a cerca de 68 quilómetros de Medellin.
O Presidente acrescentou que apesar de ser um trabalho difícil, por estar escuro e a água ser muito fria, os mergulhadores vão trabalhar o tempo que for necessário para resgatar as pessoas.
“A operação de resgate continuará toda a noite e esperamos poder transmitir boas notícias”, que apareçam as pessoas resgatadas por terceiros. “Os mergulhadores vão continuar a reportar à medida que a operação avança”, indicou.
O Presidente colombiano descartou a possibilidade de o naufrágio ter sido causado por excesso de passageiros, apesar de não ter sido iniciada a investigação às causas do incidente.