Tourism Recover

“Estamos prontos para vos receber - Cabo Verde é um Destino Seguro!”

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A pandemia do Novo Corona Vírus nos afetou a todos! O Turismo foi um dos sectores mais lesados com esta crise e a sua recuperação se mostra também muito dura. Lidando com particularidades que não eram a preocupação sobre a mesa.

Mas, o Governo, através do Ministério do Turismo e Transportes tem feito de tudo para recuperar o sector com a implementação de várias medidas sanitárias de segurança, a fiscalização e certificação, elementos novos que exigem um forte engajamento seja da parte de quem regula, como de todos os stakeholders do setor do turismo.

Uma parceria forte entre o Instituto do Turismo e o Acelerador Lab do PNUD criaram o Programa Tourism Recover com o objetivo de promover Cabo Verde como um Destino Seguro sob o lema “Estamos prontos para vos receber – Cabo Verde é um Destino Seguro!

Intervenção Dr. Carlos Santos – Ministro do Turismo e Transporte

Uma feliz iniciativa do Instituto do Turismo de Cabo Verde, é mais uma ferramenta para divulgar todos os procedimentos, regras e protocolos que o país necessita para a retoma do turismo. A pandemia veio trazer desafios vários com impactos nefastos no turismo e nos transportes, com destaque para os transportes aéreos, dois sectores fornecedores de quase 45% do PIB nacional, com forte impacto na economia.

O Ministério do Turismo cedo começou a definir estratégias e caminhos para poder sair deste estado de letargia em nos encontramos. Temos estado a trabalhar com organismos internacionais para desenvolver esses procedimentos e protocolos a nível dos principais actores que actuam no sector do turismo designadamente, os restaurantes, os hotéis, agências de viagens, aeroportos, entre outros, de forma a dar uma resposta e apresentar ao país e ao mercado internacional com segurança. Já conseguimos desenvolver muito desses projectos, que acabamos por criar um plano de renascimento do turismo, que está estruturado em quatro eixos; eixo segurança sanitária, eixo da sua compatibilidade, o eixo da reconversão das empresas ao fomento empresarial e o eixo que tem a ver com a própria saúde em parceria com o Ministério da Saúde. E aqui, nós obviamente que vamos apresentamos todos esses projectos que estão em curso, por exemplo tem a ver com o momento de aproveitar o para capacitar e reciclar os profissionais da área do turismo, designadamente os guias do turismo, taxistas, agentes de viagens.

Nós também temos o projecto que chamamos de turismo seguro por qual enquadra esta peça e este projecto aqui, que tem a ver com a forma como nós devemos divulgar esses procedimentos que acabamos por implementar.

É actual a satisfação de hoje termos chegado a este momento e poder dizer que o país está preparado para receber os turistas com segurança e tranquilidade e fizemos assim porque foi levado a cabo este projecto de formação que estiveram envolvidos cerca de quinhentos estabelecimentos de Santo Antão a Brava e que foram formadas mais de 1500 pessoas através do sistema WEB e que hoje uma boa parte dos operadores de Sal e Boa Vista e também de Santiago já têm o seu selo de garantia sanitária. Paralelamente e com o apoio e suporte do Ministério da Saúde, acabamos por desenvolver e criar os dois centros de COVID do Sal e Da Boa Vista, são centros de tratamento do COVID e tivemos também na génese da criação dos cinco laboratórios de testes de despistagens do COVID, também com esse mesmo objectivo.

Portanto fazendo tudo isto, hoje temos aqui, digamos foi difícil toda esta preparação para conseguir receber as pessoas com esta segurança, aliás como é  o lema deste site.

Este site como é óbvio tem uma função de divulgação e promoção, porque não basta nós fazermos aqui todo o trabalho de preparação do país de adoptar os centros e os actores que actuam no turismo e os protocolos e procedimentos se não tivermos a capacidade de divulgar essas medidas junto dos nossos parceiros.

E aqui também tenho a anunciar que juntamente com o Ministério dos Negócios Estrangeiros acabamos por fazer também uma toada de ações junto dos 27 países, eu e o meu colega Ministro dos Negócios Estrangeiros acabamos por remeter cartas a todos os ministros do negócios estrangeiros e de administração interna desses países a apresentar aquilo que está a ser feito em Cabo Verde. E já começamos a ter alguma reação desses governos, porque o objectivo é mostrar que estamos preparados e que temos as condições para os receber e de forma à levá-los a aceitar a criação dos trabalhos dos corredores aéreos.

Obviamente que a abertura do país ao exterior, a partir de Outubro, deparamos com um problema que nós não estávamos a espera, que foi o ressurgimento dos casos positivos de Covid. Por isso, a nossa ação teve uma, digamos, um efeito limitado por causa daquilo que está a acontecer nesses países, mas entendemos que nós não devemos baixar os braços e continuar a fazer esse trabalho de preparação e da divulgação e promoção. E por isso, temos outros projectos que nós estamos a desenvolver, como o Guia do Viajante que é um produto muito específico para o turista. Nós temos também projectos para lançar que é do fomento internacional e do turismo interno, esses dois projectos, por exemplo o turismo interno prevê o envolvimento com as associações do turismo, agências de viagens mais os operadores das ilhas, juntamente criar aqui uma rede de esforços com a TICV e TACV, Cabo Verde interilhas com os hotéis do Sal, da Boa Vista, Santiago e S. Vicente, para criar pacotes que sejam adaptados ao poder de compra nacional. Obviamente que como nós sabemos que haverá limitações, mas temos que desenvolver esse pacote. A nível do turismo tradicional também está em preparação pacotes de incentivos por parte do estado para que haja um fomento do turismo para sair fora dos grandes resorts. Portanto são pacotes que nós estamos a desenvolver para procurar levar o maior desenvolvimento e o maior e mais rápido reinício das operações turísticas aqui em Cabo Verde.

Apontamos para Dezembro o início das actividades turísticas porque os contactos que nós temos tido com os grandes grupos, designadamente o Grupo Riu e o Grupo TUI, é esta a data que se está apontar para o início das operações. Mas aqui temos que ser realistas, temos que entender que o início das operações turísticas, vai depender não só de Cabo Verde, designadamente ao que diz respeito a reversão dos casos positivos que temos que continua a ultrapassar a bitola definida pela união europeia, como disse vai depender disso, mas também vai depender da aceitação por parte dos países emissores.

E esta chamada de atenção é para nós sabermos de onde nós estamos a partir e aquilo que é possível o governo fazer, que está a ser feito e que estamos no bom caminho e daquilo que não depende de nós, dependerá dos países emissores.

Portanto creio que estamos nesse bom caminho e tendo em conta as variáveis, aquilo que é o trabalho que temos de fazer, creio que estamos num bom patamar, patamar satisfatório que é de preparação do país, preparação das condições sanitárias, com condições de infraestruturas de saúde, os protocolos e procedimentos e para fazer com que também os países emissores possam olhar para Cabo Verde de forma diferente e mostrá-los que estamos a fazer o trabalho de casa. Esta é a mensagem que queria transmitir-vos neste momento em que estamos a apresentar este tipo de produtos que procede uma divulgação a partir de maior intensidade, mas também dizer que nas próximas semanas teremos um conjunto de outros produtos de outras iniciativas para fomentar o turismo interno/tradicional e também para mostrar a diversificação que é aquilo que é um dos desideratos deste Governo, que é não olhar só para o produto sol e praia, mas também olhar para um turismo de natureza, de montanha, turismo de história e da cultura, que é o nós temos vindo a fazer.

Também para anunciar em termos de remate está em preparação um programa operacional de turismo 2021/2026 que será um conjunto de projectos que serão desenvolvidos pelo país para a qualificação do destino e para informar aquilo que é o produto turístico nacional, de forma a termos o maior conectividade lá fora de forma que possamos também levar para que haja uma pulverização do turismo à todas as ilhas e não deixar o turismo ser dominado única e exclusivamente por um dado produto.

Este é um dos objectivos deste governo e está espelhado no Programa do Governo e podemos vir a apresentar esse programa em breve, que deverá estar fechado em Dezembro deste ano e já há alguma manifestação de interesse do Banco Mundial para financiar esse programa de forma para o desenvolvermos nos próximos cinco anos.

Caro agentes de viagens, operadores do turismo, amigos, quero vos dizer que estamos num período difícil, nós entendemos e sabemos que os operadores e os hoteleiros estão a passar por um período difícil. O Governo tem feito um trabalho inestimável para apresentação de soluções e que vai continuar a fazê-lo como já referiu o Senhor Ministro das Finanças e vamos continuar a dar os nossos contributos e solicitar subsídios da parte dos operadores para conseguirmos ver quais são as melhores soluções para os próximos trimestres, e avaliando, e ajustando medidas por forma a responder aquilo que são os próximos trimestres e a situação económica, mas quero transmitir também uma mensagem de esperança e dizer que o Governo está a fazer o trabalho de casa, a nível de implementação de todas as medidas que são necessárias no destino desta natureza, num destino de novo produto anual. Mas também teremos que ser realista em saber que muito do que é aquilo que é o início da operação turística depende também das decisões de uma Europa que está a passar por uma fase muito complicada como nós estamos a verificar. Mas a esperança é a última a morrer e quero reforçar aqui que tudo estamos a fazer para o reinício das actividades turísticas.

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