catalogou ontem os setores do turismo, economia do mar, tecnologias de informação e energias renováveis como as áreas prioritárias para o investimento estrangeiro, durante um encontro com empresários em Portugal.
“O turismo e todos os setores ligados ao turismo e à oferta ao mercado turístico, que nos próximos dez anos terá 3 milhões de turistas, seguramente, a economia do mar, nomeadamente a zona económica especial marítima em São Vicente, as tecnologias de informação e as energias renováveis”, respondeu Ulisses Correia e Silva, quando questionado sobre os setores potencialmente mais apetecíveis para os investidores estrangeiros.
Em declarações à margem do 1.º Cabo Verde Development Fórum, que decorreu esta manhã em Cascais, perto de Lisboa, o primeiro-ministro disse que o objetivo deste encontro foi “fazer com que os empresários portugueses tenham informação e dados atualizados e perspetivas sobre o que se pretende para Cabo Verde nos próximos tempos”.
Lembrando que Cabo Verde não é apenas um pequeno país de 500 mil habitantes, mas sim uma plataforma para um mercado de 300 milhões de habitantes que cresce mais de 5% ao ano, Ulisses Correia e Silva salientou a criação de um fundo de garantia soberano, que deverá ser capitalizado até 100 milhões de euros, para diluir o risco de investimento para os empresários estrangeiros e vincou também o acordo de 500 milhões de euros numa linha de crédito com o Afreximbank como argumentos para apresentar aos empresários.