A United Airlines parece pronta para anunciar a retomada de seus voos comerciais de passageiros para a China, país que volta a se construir após ter-se tornado o epicentro da pandemia do coronavírus (Covid-19). A primeira rota a ser retomada ligaria San Francisco à Shangai Pudong, influenciada pelo aumento da procura de passageiros por viagens à China na busca pela retomada de seus negócios. Vários indicadores estimam que mais de 70% da produção na China já voltou ao normal.
O retorno da United aconteceria quase três meses após as companhias aéreas norte-americanas terem sido proibidas de realizar voos para a China. E embora as companhias aéreas chinesas não tenham tido a mesma proibição no período, eram limitadas a realizar apenas um voo por semana. A Agência Nacional de Aviação Civil da China (CAAC) foi obrigada a impor limites de frequências, na época, justamente para tentar conter o avanço da pandemia de Covid-19.
E este mesmo limite de um voo semanal deve ser respeitado pela United Airlines, que está acostumada a decolar cerca de 12 voos diários para a China. Hoje a companhia é a maior dos EUA em número de voos e assentos para o país asiático. E embora um voo semanal “não seja suficiente” para retomar o padrão de suas operações, trata-se de um recomeço mais cedo do que o esperado. Isto porque, os voos entre China e Estados Unidos só devem começar a voltar ao normal mesmo em maio.
