O vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, disse na cidade da Praia estar convencido que o governo vai conseguir atrair o investimento americano para os vários sectores que são estruturantes para a construção de um futuro melhor para Cabo Verde.
O também ministro das Finanças e do Fomento Empresarial e ministro da Economia Digital fez estas declarações à imprensa, depois de receber o Governador do Estado de New Hampshire (EUA), Christopher Sununu, em audiência na sexta feira.
“Falamos em como é que nós podemos reforçar as relações comerciais e empresariais entre os Estado Unidos e Cabo Verde nas áreas como o turismo, transportes, digital, energias renováveis, economia azul, economia verde”, precisou.
Olavo Correia falou em “oportunidades infindáveis” a serem aproveitadas, pelo que avançou já um trabalho a ser feito de forma concreta e bilateral entre as instituições para que se possa criar o melhor ambiente de negócios e atrair o investimento privado americano para Cabo Verde nestes domínios, que será, segundo o governante, importante para se acelerar a dinâmica de crescimento de Cabo Verde e também ajudar na retoma da actividade económica no contexto pós-pandemia.
“Nós queremos que os investidores americanos privados venham a Cabo Verde para explorar o mercado cabo-verdiano e, sobretudo, para atingirmos o vasto mercado africano. Nós vamos trabalhar com abordagens concretas para que possamos melhorar o ambiente de negócios e o clima de investimento e atrairmos o investimento americano”, acrescentou.
O governante frisou ainda que Cabo Verde é um país onde existe livre circulação de capitais, que tem uma moeda convertível e um Estado de direito que promove e defende o sector privado.
“As condições básicas estão reunidas, mas temos aspectos ainda a melhorar e estamos abertos para o fazer, estou convencido que vamos conseguir atrair o investimento americano para os vários sectores que são estruturantes para a construção de futuro melhor para Cabo Verde”, acrescentou.
Olavo Correia destacou ainda que os Estados Unidos são para Cabo Verde um “parceiro estratégico”, com que partilha, para além de interesses comerciais, os valores como a democracia, o Estado de direito, as liberdades, a dignidade da pessoa humana e o esforço permanente no processo de desenvolvimento.
“São valores fundantes do Estado que se preze e que é fundamental serem partilhados e que, no fundo, acabam por manter as nossas relações como sendo relações perenes, prósperas e também ao serviço dos nossos povos”, realçou.
O governante disse ainda estar claro que Cabo Verde quer continuar a ser um exemplo de democracia, um exemplo de liberdade, de transparência e um exemplo, enquanto Estado de direito, para a África e para o mundo.
“Esse é um aspecto que nós devemos valorizar, uma vez que torna a Nação cabo-verdiana uma nação grande à escala da África e á escala do mundo”, afirmou.