Page 35 - TURIMAGAZINE Nº 1
P. 35
BOA GOVERNAŅA
35 
TURIMAGAZINE - MAŖO 2017



AVALIÃ̧O



de Cabo Verde na economia mundial

































O

objectivo do Governo ́ colocar Cabo Verde numa Entretanto refoŗou a ideia de valorizã̧o da posĩ̧o 

posĩ̧o privilegiada da economia mundial. Recen- geoestrat́gica de Cabo Verde, o turismo assume, segun- 
temente, de acordo com relat́rio do Banco Mun-
do o Primeiro-ministro, um papel fundamental ao ser o 

dial num total de 190 economias avaliadas, o pás ocupa principal motor da economia cabo-verdiana. “O turismo 

agora a 129a posĩ̧o e segundo os responśveis do gover- insere-se no ̂mbito da mesma estrat́gia de valorizã̧o 
no, esta descida  ca a dever-se, entre outros factores, ̀ in- da localizã̧o geoestrat́gica em termos ecońmicos e de 

trodũ̧o de novos par̂metros de avaliã̧o.
seguraņa. ́ o principal foco da nossa economia. ́ o sec- 
tor que melhor iŕ permitir alcaņar a dimens̃o ḿnima 

O Governo tra̧ou a meta do top50, mas ainda h́ um longo ́ptima do mercado para o desenvolvimento de actividades 
caminho a percorrer para atingir esse objetivo.
empresariais”.

No que diz respeito aos páses da CPLP, Cabo Verde, num 

total de cinco páses avaliados,  cou na terceira posĩ̧o E para  nalizar a sua interveņ̃o na abertura da ceriḿnia 
atŕs de Portugal e Brasil. Ainda, o relat́rio do Banco de apresentã̧o dos dados relativos a este ano, a rmou que 

Mundial referiu que a ́nica medida reformista no ambien- para que isto acontȩa, Cabo Verde tem de se a rmar como 
te de neǵcios introduzida at́ ent̃o, foi a introdũ̧o do um pás “aberto ao mundo, que se distingue pela qualidade 

subśdio de desemprego, uma medida que ño foi su cien- da sua democracia e das suas instituĩ̧es, pela excel̂ncia 
te para travar a descida do pás perdendo tr̂s lugares, 126o do seu capital humano e pela con aņa nas relã̧es com os 

em 2016 para 129o em 2017.
parceiros e com os investidores”. Mas tamb́m, este proces- 

so tem que passar pelo papel que a administrã̧o ṕblica 
Segundo o primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva ̀ im- desempenha, o Estado a assumir um papel “e ciente, efec- 

prensa nacional, (Expresso das Ilhas) “Cabo Verde tem a tivo e parceiro” que aposte na “rapidez e oportunidade da 
oportunidade de se a rmar como um pás est́vel, seguro, Justi̧a comercial, ecońmica,  scal e executiva” e que tam- 

́til e con ́vel nas relã̧es internacionais e regionais e nas b́m classi que “a regulã̧o t́cnica e ecońmica; os re- 
relã̧es com os investidores”. Para o governante cabo-ver- cursos humanos” que introduza “e ćcia e  exibilidade no 

diano, o pás precisa tamb́m de valorizar a sua “localiza- mercado de trabalho; novos mecanismos e instrumentos 
̧̃o geoestrat́gica em termos ecońmicos e de seguraņa”. de  nanciamento de empresas; competitividade e e cîn- 

“Nem do ponto de vista ecońmico, nem do ponto de vista cia  scal; sistemas de transportes que agregam o mercado 

de seguraņa, conseguiremos dar saltos se o pás ño esti- nacional; e cîncia e racionalidade enerǵtica e da ́gua” e 
ver inserido ou integrado em regĩes din̂micas e se ño a quali cã̧o das cidades.

potencializar a sua integrã̧o na regĩo da CEDEAO”.






   33   34   35   36   37