Page 33 - REVISTA TURIMAGAZINE Nº18.indd
P. 33


Estruturas do Turismo-Especial 





Uma aĝncia de viagens e tu- 
mo, Associã̧o dos Opera- si cã̧o dos Hot́is no pás.
dores Tuŕsticos, Comunidade rismo ́ retalhista de produtos Segundo o INE, para um esta- 
Cabo-verdiana de Cruzeiros e de turismo tais como bilhetes belecimento seja classi cado 
Associã̧o dos Guias.
de avĩo, pacotes tuŕsticos, de Hotel tem de possuir 20 

excurs̃es, circuitos. Ou seja a quartos. Existem Hot́is no 
sua fuņ̃o ́ de vender esses Mundo somente com 12 quar- 
produtos ao ṕblico.
tos e de luxo. Por isso, ño se 

entende que no pás um esta- 
Os operadores tuŕsticos belecimento com 12 quartos 
s̃o grossistas, criadores de ou 10 quartos ño possa ser 
produtos tuŕsticos que dis- Hotel. Na Sui̧a existe um ho- 

ponibilizam ̀s aĝncias de tel com 12 quartos e ́ o mais 
Ĉmara do Turismo de Cabo viagens para venda direta ao caro do mundo, o Hotel Presi- 
Verde e as suas Associã̧es ṕblico consumidor, o turis- dent Wilson, em Genebra.
Regionais, t̂m um papel fun- ta ou viajante. Mas a nossa 

damental no processo do legislã̧o permite que as Compete a Dirȩ̃o Geral do 
desenvolvimento tuŕstico a aĝncias de viagens e turismo Turismo classi car os seguin- 
ńvel nacional e delega ̀s as- criem os seus pacotes tuŕsti- tes empreendimentos tuŕsti- 
sociã̧es regionais o desen- 
cos com os hot́is, com com- cos.
volvimento do turismo nacio- panhias áreas, passando por 
nal. H́ pouco tempo assinou cima dos operadores. H́ que •Estabelecimentos Hoteleiros 
com o Governo um contra- resolver esta quest̃o com ur- •Aldeamentos Tuŕsticos 

to-programa para delegã̧o ĝncia.
•Apartamentos Tuŕsticos 
de compet̂ncias que visa o •Conjuntos Tuŕsticos
desenvolvimento institucio- Guias de Turismo - Da mesma onde existem operadores tu- •Hot́is Rurais 
nal da CTCV, a delegã̧o de 
forma acontece com os guias ŕsticos ligados ao mercado •Boutique Hot́is
compet̂ncias em mat́ria de tuŕsticos, que criam a sua internacional. A ńvel nacional 
licenciamento de unidades programã̧o e desviam os deve existir ño mais de dois Com excȩ̃o dos conjuntos 
empresariais, empresas tuŕs- turistas e viajantes das aĝn- operadores tuŕsticos, devi- tuŕsticos, estas tipologias 

ticas e prestadores de servi- cias de viagens e em alguns do a falha na legislã̧o das classi cam-se nas respetivas 
̧os e delegã̧o de compet̂n- casos ño t̂m formã̧o so- aĝncias de viagens e turis- categorias atendendo ̀ quali- 
cias da promõ̧o tuŕstica de bre Guia Tuŕstico e atuam na mo que permite que fa̧am o dade do servi̧o e das instala- 
Cabo Verde.
papel dos operadores. Mas ́ 
ilegalidade.
̧̃es, de acordo com os requi- 
necesśrio esses agentes de sitos a de nir pela legislã̧o 
Muita gente pensa que para turismo para que a oferta tu- e incidem sobre:
ser guia ́ necesśrio sim- ŕstica seja mais cred́vel e de 

plesmente falar ĺnguas e in- melhor qualidade. S̃o eles o •Caracteŕsticas das instala- 
titulam-se guias e prestam motor da promõ̧o no pás, ̧̃es e equipamentos 
um mau servi̧o ao turismo. porque criam pacotes de ofer- •Servi̧o de recȩ̃o e portaria 
Para ser guia tuŕstico ́ ne- tas tuŕsticas para descobrir 
•Servi̧o de limpeza e lavan- 
cesśrio, claro saber ĺnguas as potencialidades do pás. E daria
Associã̧o das Aĝncias de internacionais, conhecer a ńs pecamos por ño ter um •Servi̧o de alimentã̧o e be- 
Viagens e Turismo – A nova hist́ria do pás ou da regĩo bom operador tuŕstico nacio- bidas

dirȩ̃o eleita recentemente, onde est́ inserida, a geogra- nal.
•Servi̧os complementares
pretende continuar o trabalho  a, o ambiente, a cultura, a 
desenvolvidodadirȩ̃oces- gastronomia,osaberestarea Associã̧o dos Hot́is de A referida legislã̧o distin- 
sante, mas com outra din̂mi- maneira de lidar com aqueles Cabo Verde – Segundo pes- 
gue entre requisitos ḿnimos 
ca, outros pressupostos para que nos visitam, concluindo, quisa efetuada, a Associã̧o e requisitos opcionais, cujo 
que as aĝncias de viagens para aĺm de ter formã̧o, dos Hot́is est́ criada no pás somat́rio permite alcaņar 
e turismo, se transformam o guia deve ser culto, porque mais ela ño funciona e des- a pontuã̧o necesśria para 
nas aĝncias de turismo. Ño 
ele ́ o embaixador do nosso conhecemos as raz̃es. Mas a obteņ̃o de determinada 
seŕ um trabalho f́cil, esta de turismo. Os guias devem tra- ́ fundamental que seja reac- classi cã̧o.
uni car a classe, porque falta balhar estritamente ligados tivada para a defesa do setor 
a sintonia, a vis̃o global da ̀s aĝncias de viagens e aos hoteleiro.
Os empreendimentos tuŕsti- 
din̂mica da aĝncia de via- operadores tuŕsticos. Devem cos s̃o classi cados nas se- 
gens no processo da distribui- ter a sua associã̧o, empre- Atualmente desconhece-se guintes categorias:
̧̃o tuŕstica por parte de al- sas que prestem esses servi- quantos hot́is existem no 
guns agentes de viagens. H́ 
̧os as aĝncias de viagens pás, tipo, classi cã̧o, estru- Estabelecimentos hoteleiros
tamb́m um outro fator essen- e aos operadores tuŕsticos. tura, etc. Pensamos que deve 
cial que ́ a diferenciã̧o das Essas regras t̂m que ser de - haver um crit́rio claro sobre Hot́is – 1 a 5 estrelas 
aĝncias de viagens e opera- nidas pela DGT e  scalizadas.
a nomenclatura das unidades Hot́is-Apartamento – 1 a 5 

dores de turismo, por parte da hoteleiras. Associã̧o deve estrelas
Dirȩ̃o Geral de Turismo, A Operadores Tuŕsticos – S̃o defender o seu neǵcio e a Pousadas –ño exibem estre- 
pŕpria legislã̧o permite que poucos no pás. A excep̧̃o sua sustentabilidade. Existe las mas seguem os crit́rios 
haja atropelos neste setor.
da Ilha do Sal e da Boa Vista,
uma falha no crit́rio de clas-
de 3 ou 4 estrelas con rme o




TURIMAGAZINE - SETEMBRO DE 2018
33


   31   32   33   34   35