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Especial: Estruturas do Turismo
compras, e por conseguinte dos turistas que visitam Sal em que uma pessoa passa
Conclus̃o
o transporte Inter-ilhas de ci- e Boavista ño conhecem as 10 dias a espera para poder
t́rio que ño garante a sus- outras ilhas, por isso devem viajar. A Ilha do Fogo tem po-
O desenvolvimento do turis-
tentabilidade da distribuĩ̧o ser criadas condĩ̧es para tencialidades enormes nos
mo nacional passa pela cum-
desses produtos. Como referi esses turistas visitarem as sectores do turismo, agricul-
no ińcio para o turismo estar outras ilhas com potenciais tura na sua vertente fruticul-
plicidade do Governo com
bem ́ necesśrio que todas tuŕsticos elevados, caso da tura e agro-ind́stria, mas ño
todos os seus parceiros, quer
sejam estatais ou privados.
as ́reas ecońmicas sejam Ilha do Fogo que possui as po- adianta desenvolver estas
sustent́veis.
tencialidades tuŕsticas como vertentes se ño h́ capaci-
a diversidade paisaǵstica, dade de respostas em termos
A principal ã̧o seŕ de nir
agroturismo, disponibilidade de transporte, o calcanhar de
as prioridades para o turismo
Factor 4 SDR nacional e projetar o caminho
de camas, gente simṕtica e Aquiles do nosso desenvolvi-
(Sociedades de calorosa, um vulc̃o ativo, en- mento. que deve ser percorrido e de-
tre outras caracteŕsticas po- nir os objetivos a atingir.
desenvolvimento
sitivas e atractivas, sendo que Todos os agentes tuŕsticos
regional)
todos os decisores poĺticos e
responśveis pelo sector do fazem parte deste processo.
turismo reconhecem tal.
Outra ferramenta importante
no processo de desenvolvi- Quem diz a Ilha de Fogo, diz
as outras ilhas de outras po-
mento das regĩes. S̃o ins-
tituĩ̧es Para banćrias sob tencialidades tuŕsticas que
forma de sociedades ańni- podem promover o pás no
mas, que t̂m por objeto a seu todo.
promõ̧o do investimento
produtivo na respetiva ́rea Tudo isto para ser feito, pas-
geogŕ ca, em apoio ao seu sa pela promõ̧o que a DGT
deve fazer do pás com os
desenvolvimento ecońmico A probleḿtica do turismo
e social.
agentes tuŕsticos. E tamb́m Segundo o autarca de S. Filipe cabo-verdiana tem que ser
como o pás carece de ope- ́ necesśrio ter mais voos di-
O Ante-projecto de Decreto – radores tuŕsticos nacionais, ́rios, ño apenas dois dírios vista numa ́nica perspectiva,
tudo isto torna um obst́culo sustentabilidade, inclusiva e
lei elaborado em Maŗo de que a Binter tem efectuado geradora de bens para a sua
2018, as solũ̧es normativas para a sua concretizã̧o.
numa ilha que est́ a desen- populã̧o.
propostas est̃o pontualmen- volver os projectos e que est́
Mas de facto ño tendo ope- ser procurada pelos turistas e
te justi cadas em cada uma Atingindo este patamar, esta
das disposĩ̧es. O diploma radores tuŕsticos que podem viajantes que visitam as Ilhas estruturã̧o de quem ́ quem
est́, pois, estruturado do pon- promover essas conex̃es, por doSaledaBoaVista,eño no turismo, estaremos a dar
to de vista sisteḿtico muito meio de pacotes tuŕsticos, ś.
cabe a DGT criar essas con- um grande passo para um tu-
simples, em quatro caṕtulos, rismo atrativo e desenvolvido
sendo o primeiro dedicado ̀s dĩ̧es com os seus parceiros A solũ̧o ño passa ś por e de ńvel internacional.
disposĩ̧es gerais, o segundo diretos e em concertã̧o com negociar com a Binter o au-
os agentes tuŕsticos locais.
mento dos voos dírios, mas
ao regime juŕdico da atividade Mas para que tudo isso acon-
das SDR, o terceiro ao regime sim do aparecimento de outra tȩa, temos que respeitar o
nanceiro e o quarto e ́ltimo Como referimos na edĩ̧o companhia área para criar neǵcio de cada um, comple-
̀s disposĩ̧es nais.
de Agosto da Turimagazine o mais solũ̧es e melhores pre-
factor Promõ̧o, Marketing ̧os convidativos para visitar a mentar-se uns e aos outros de
forma que o primeiro bene -
J́ passaram 6 meses e para e Tecnologias de Informã̧o, Ilha do Fogo. De momento ño círio desta nossa ã̧o, seja
quando o funcionamento glo- s̃o ferramentas importan- se vislumbra a capacidade da
bal das SDRs?
t́ssimas para vender o nos- Binter para aumentar mais CABO VERDE.
so turismo interno e depois voos ̀ ilha do Fogo.
dimensionar a nossa oferta
Factor 5
tuŕstica aĺm-fronteiras. E ́ Fogo devia ter voos charters
necesśrio uma aposta for- e seria bom que uma com-
A conex̃o tuŕstica
te na promõ̧o das nossas panhia área aceitasse este
entre as ilhas
ilhas, ́ claro que necessita-se grande desa o de promover a
de nanciamento para concre- ilha, escoar os seus melhores
tizar este pressuposto, mas ́
produtos para grandes merca-
De acordo com os agentes necesśrio investir na marca dos nacionais, mas ́ preciso
tuŕsticos da Ilha do Fogo, ́ tuŕstica de Cabo Verde.
melhorar as condĩ̧es do
necesśrio criar conex̃es en- aeŕdromo, a pista iluminada,
tre as ilhas que recebem mais
Estamos de acordo com o este ́ um grande esfoŗo que
turistas com aquelas que re- Edil de S. Filipe quando diz o Governo deve fazer, porque ́
cebem menos turistas, de for- que ́ uma utopia falar no de- priorit́rio para o desenvolvi-
ma a potenciar e diversi car senvolvimento do turismo do
mento da Ilha do Fogo, quí̧
a oferta tuŕstica. A maioria
Fogo nas condĩ̧es actuais,
do pás.
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TURIMAGAZINE - SETEMBRO DE 2018