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Encontro Nacional das Aĝncias de Viagens
que entendemos serem v́rios cas, as sugest̃es para a cons- no Governo anterior, nomea-
os desa os aqui sublinhados, trũ̧o de um turismo sustent́- damente a utilizã̧o e a for-
probleḿticas que requerem vel e inclusivo no pás e assim ma como eram canalizados os
solũ̧es de ḿdio e longo interveio da seguinte forma:
fundos aut́nomos, dos quais
prazo e de dif́cil resolũ̧o, do Minist́rio do Turismo, o
nomeadamente o aumento Fundo do Turismo.
O que ́ que ńs comȩamos
das ligã̧es maŕtimas e á-
reas inter-ilhas, entre outras, por fazer desta medida? Para
pensamos ser de grande re- j́ para cumprir a directiva os
levo o compromisso de todos t́cnicos e o Governo conse-
os intervenientes para com a guiram, j́ est́ publicado no
identi cã̧o e implementa- B.O. as grandes op̧̃es do
̧̃o dessas solũ̧es.
Plano de Desenvolvimento Tu-
ŕstico, um documento orien-
Esperamos que as quest̃es tador que nomeia o turismo
que foram aqui colocadas ño como um dos motores de de-
venham a “morrer na praia” e senvolvimento com mais de
que cada um assuma as suas 20% do PIB, devia ser o setor
responsabilidades neste pro- de consenso nacional,
cesso de constrũ̧o de um em termos de diretrizes ou
setor do turismo mais forte e pelo menos a longo prazo.
T
erminada esta magni ca pujante para as aĝncias de
jornada de trabalho e apro- viagens e para as faḿlias ca- E o pŕprio programa que ńs
bo-verdianas.
elaboramos tendo em conta o
ximando-nos do nal deste
nosso Encontro, penso que horizonte 2030, teve em consi-
seŕ seguro dizer que este Para encerrar, permitam-me, derã̧o as ODS. A sustenta-
teŕ correspondido ̀s expec- entre estas breves palavras bilidade do turismo imp̃e al-
de circunst̂ncia, mais do que gumas regras, de como fazer
tativas sublinhadas pelo Sr.
presidente da AAVTCV, Eng. cumprir o protocolo, sublinhar o neǵcio do turismo, a ques-
Ḿrio Sanches, podendo-nos o nosso sincero e especial t̃o ambiental muito fŕgil do
agradecimento aos nossos pás em termos territoriais, etc
dizer que, SIM, valeu mesmo
a pena!
patrocinadores, a TAP Air Aṕs os agradecimentos aos e preciso ter ateņ̃o a todas
Portugal, a Barracuda Tours essas mat́rias, criando um
Gra̧as a este Encontro de ele- e a todos quanto de uma for- oradores e aos participantes pacto de regime em relã̧o
ma ou de outra viabilizaram e e as instituĩ̧es presentes o a este assunto. Independen-
vado ńvel pudemos receber DGT comȩou por dizer que
aqui contribuĩ̧es importan- abrilhantaram este encontro.
temente do governo que est́
tes das aĝncias de viagens, este ́ um momento diferen- em poder, devia haver uma
mas tamb́m especialistas Sr. Director-geral do Turismo, te no panorama tuŕstico na- orientã̧o que preservasse
cional. Das interveņ̃es dos
e de entidades relacionadas pode crer que a sua presen- nossos oradores, brilhantes e a nossa identidade cultural, a
com o setor do turismo e acre- ̧a muito nos teŕ honrado nossa autenticidade, e penso
ditamos que isto iŕ contribuir e interpretamo-la como um excelente, agora acrescento no fundo o nosso meio am-
sinal da abertura do Governo mais uma palavra aç̃o. Va- biente. O Minist́rio do Turis-
para a formatã̧o e cresci- mos a aç̃o. E comȩo por
mento dos setores das via- para com a nossa instituĩ̧o mo achou por bem que seria
gens e turismo em cabo verde.
e a parceria que deveŕ haver dizer que ́ preciso saber o interessante pela primeira vez
sempre entre as duas partes.
que ́ que a dirȩ̃o Geral do olhar a situã̧o do pás em
turismo e Minist́rio do Turis-
Para aĺm dos muitos “inputs” mo e o Governo est̃o a fazer. ilhas promovendo as especi-
pertinentes, pensamos que Agradecimentos extensivos cidades de cada uma. Aquilo
este Encontro teŕ servido ̀s companhias áreas, ̀ ASA, As vezes, eu entendo, ńs ou- que o Fogo nos consegue ofe-
̀ AAC, ̀ Associã̧o de Guias, vimos aqui algumas cŕticas recer ́ ́nico, assim como to-
para inaugurarmos uma nova e temos a nõ̧o do que se
fase no processo de dílogo tamb́m ̀ 3C e, principalmen- das as outras ilhas, nomeada-
que deve existir entre todas te, ̀s nossas aĝncias de via- passa mas dado a estrutura mente a ilha de Santiago, uma
as entidades ligadas a estes gens que contribúram para do governo a ńvel poĺtico ilha em termos de dimens̃o e
ño se consegue passar para
setores e que exigem de todas fazer deste evento o Encontro fora tudo o que tem sido feito de pujaņa ecońmica e nas
as entidades cuidados espe- de todos ńs!
suas caracteŕsticas tem a ca-
ciais.
para transpor certas barreiras pacidade para receber o maior
Acreditamos que, de facto, o e transmitir isso a sociedade ńmero de turista, quase 80
civil e ao setor privado. Como
A AAVTCV prop̃e, como j́ o Ću ́ o limite para aqueles mil que j́ foi referida neste
fez em outras ocasĩes, uma que perseveram e, sendo as- sabem o governo desta nona encontro pelo Presidente da
maior aproximã̧o entre os sim, bem-haja os homens e legislatura elegeu o turismo ATS, Euǵnio Inoĉncio. Pode-
mulheres de boa vontade!
como motor principal do de- mos prever a chegada de 300
atores, bem como a criã̧o senvolvimento do pás e est́
de uma unidade central do es- mil turistas ano, obviamente
tado para tratar das viagens O Encontro ño poderia ter bem explanada no PECS, esta enquadradonestecontextode
terminado sem a Interveņ̃o directiva. E uma das princi- sustentabilidade.
do estado, diminuindo o pra- pais decis̃es ao iniciar a go-
zo de pagamento das faturas do Diretor Geral do turismo e
em atraso. Ao mesmo tempo
Transportes que ouviu as cŕti-
vernã̧o foi replantar todos E estando a decis̃o toma-
os fomentos que j́ estavam
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